sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

LER +


O escritor Mário de Carvalho leu esse livro: "Rumor Branco era uma extraordinária experiência de linguagem, com um domínio superior da frase, um ritmo ou uma toada que respondiam à melhor poesia portuguesa, uma evocação magnífica (e diferente) do Alentejo e do Sul, que nos insinuava também outra dimensão da prosa. Apetecia saber trechos de cor e foi o que aconteceu, numa altura em que a memória me era mais pronta e fiel. O jovem autor português era manifestamente mais dotado que certos praticantes franceses, alguns estimáveis, do nouveau roman. Quanto ao existencialismo - e Vergílio bem consentiu na brasa a essa sardinha -, só com excesso de boa vontade."

Ípsilon/ Público