Alexandre Relvas condena “experimentalismo” a mando da “troika”
Empresário e ex-dirigente do PSD considera ainda que o Executivo errou quer nas medidas, quer na altura e na forma como foram apresentadas.
Alexandre Relvas arrasa o Governo e pede a Passos Coelho que repense as medidas anunciadas na passada sexta-feira. Em entrevista à Renascença condena o que chama de experimentalismo a mando da “troika”.
“É inaceitável sujeitar o país ao experimentalismo social - isto é fazer experiências com a economia nacional - a mando da ‘troika’ o que se traduz num profundo desrespeito pelos portugueses. É também preocupante o impacto destas decisões em termos sociais”, alerta.
O empresário e ex-dirigente do PSD considera ainda que o Executivo errou quer nas medidas, quer na altura e na forma como foram apresentadas.
Quanto ao argumento de Passos Coelho de que as medidas anunciadas visam contribuir para a criação de emprego, Alexandre Relvas acusa o primeiro-ministro de desconhecimento da realidade das empresas.
“As decisões de redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas e o aumento para os trabalhadores para promover a competitividade só podem resultar de um enorme desconhecimento da realidade empresarial. Quem conheça o mundo das empresas sabe que estas medidas não terão impacto estrutural, nem sobre emprego nem sobre as exportações. O número de empregos criado será marginal, assim como será marginal o aumento das exportações”, defende.
Nestas declarações considerou também fundamental mais um ano para atingir as metas do défice.
“É inaceitável sujeitar o país ao experimentalismo social - isto é fazer experiências com a economia nacional - a mando da ‘troika’ o que se traduz num profundo desrespeito pelos portugueses. É também preocupante o impacto destas decisões em termos sociais”, alerta.
O empresário e ex-dirigente do PSD considera ainda que o Executivo errou quer nas medidas, quer na altura e na forma como foram apresentadas.
Quanto ao argumento de Passos Coelho de que as medidas anunciadas visam contribuir para a criação de emprego, Alexandre Relvas acusa o primeiro-ministro de desconhecimento da realidade das empresas.
“As decisões de redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas e o aumento para os trabalhadores para promover a competitividade só podem resultar de um enorme desconhecimento da realidade empresarial. Quem conheça o mundo das empresas sabe que estas medidas não terão impacto estrutural, nem sobre emprego nem sobre as exportações. O número de empregos criado será marginal, assim como será marginal o aumento das exportações”, defende.
Nestas declarações considerou também fundamental mais um ano para atingir as metas do défice.
RR