segunda-feira, 28 de maio de 2012

EPITÁFIO PARA UM CANALHA


Tony Blair acusado de "criminoso de guerra"


Um ativista anti-guerra interrompeu hoje o interrogatório do antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair no inquérito sobre as práticas da imprensa, desencadeando uma investigação às falhas da segurança.

O homem, de meia idade, surgiu por detrás de uma cortina junto ao juiz Brian Leveson, que dirige o inquérito, começando por dizer: "este homem deve ser preso por crimes de guerra".
Continuou depois a alegar uma ligação entre o banco JP Morgan, para o qual Blair iniciou um trabalho de consultor após abandonar funções no governo, e a guerra no Iraque.
"Este homem é um criminoso de guerra", gritou o intruso, antes de ser retirado da sala por três guardas.
Leveson pediu desculpas ao antigo chefe de governo e ordenou um inquérito às falhas de segurança, ao que Blair respondeu rejeitando as acusações feitas.
Antes, Blair tinha negado a existência de um "acordo, expresso ou implícito" com Rupert Murdoch para garantir o apoio dos jornais do grupo News Corporation.