segunda-feira, 23 de abril de 2012

O BOM EXEMPLO QUE VEM DO FRIO

Geir Haarde, antigo chefe do Governo da Islândia e primeiro líder político a enfrentar um processo sobre a crise, saberá hoje se é culpado ou inocente num processo cujo ponto fulcral é saber se fez tudo o que estava em seu poder para evitar o descalabro económico que se seguiu ao colapso dos bancos do país, com um declínio de 10% no PIB, o desemprego a aumentar sete vezes, e a coroa em queda livre. Se for considerado culpado, enfrenta até dois anos de prisão.
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Em tribunal, Haarde enfrenta quatro acusações: não ter assegurado o sucesso de um grupo de consulta sobre a estabilidade financeira (uma comissão que tinha feito recomendações para fortalecer a economia em 2006), não ter tomado a iniciativa de reduzir a dimensão do sistema bancário, não ter supervisionado as transferências de conta-poupança de um ramo da subsidiária britânica do banco nacional islandês para uma sucursal, e ter negligenciado a ameaça latente ao sistema financeiro nas reuniões do Governo, segundo o site Iceland Review. 
Público