
Cerco internacional à corrupção vai afectar negócios com Angola
Dezasseis meses depois da última deslocação oficial de um primeiro-ministro português a Angola, Pedro Passos Coelho encontra-se nesta quinta feira com o presidente José Eduardo dos Santos, em Luanda, numa visita-relâmpago. Passos Coelho admite que vai à procura de capital angolano, num momento em que a comunidade internacional aperta o cerco aos países com elevados índices de corrupção, no qual Angola tem sido incluído por várias organizações internacionais.
Oficialmente nada indica que o primeiro-ministro aborde o tema da transparência numa visita que quer impulsionar as relações económicas bilaterais.
À edição de quarta-feira do Jornal de Angola, Passos Coelho disse que vê com "muito bons olhos a participação do capital angolano na economia portuguesa e noutras privatizações que o Estado venha a realizar no próximo ano" - citando a TAP, ANA, CTT e empresas no sector dos transportes. Não falou da Galp, mas este é um dossier inevitável pela ligação da Sonangol à petrolífera portuguesa e pelo diferendo accionista nesta empresa.
À edição de quarta-feira do Jornal de Angola, Passos Coelho disse que vê com "muito bons olhos a participação do capital angolano na economia portuguesa e noutras privatizações que o Estado venha a realizar no próximo ano" - citando a TAP, ANA, CTT e empresas no sector dos transportes. Não falou da Galp, mas este é um dossier inevitável pela ligação da Sonangol à petrolífera portuguesa e pelo diferendo accionista nesta empresa.
Público