
«O Governo deixou passar em escuro os centenários do nascimento de Alves Redol e de Manuel da Fonseca. São dois dos maiores escritores da literatura portuguesa. Mas eram neo-realistas e, por isso, desdenhados pela miuçalha que voeja nos canais da cultura. E o Governo actual não é propriamente um arfante frequentador de livros. Basta ouvi-los. Aquela constante troca da expressão "competitividade" por "competividade" causa apreensão. Enfim. A verdade é que qualquer dos dois autores nos legou uma obra incomum e algumas obras-primas.»
Baptsta-Bastos
DN