
 Eu já tinha percebido que Portugal estava falido. Cheguei a pensar que a situação era consequência de gestão danosa de uns fabianos que passaram pelos governos e que, hoje, de consciência tranquila, estudam filosofia, dão aulas de economia aos velhinhos de Vila Nova de Cerveira, passeiam os glúteos pelas cadeiras do parlamento ou, simplesmente, procuram os dividendos das negociatas que patrocinaram.
Eu já tinha percebido que Portugal estava falido. Cheguei a pensar que a situação era consequência de gestão danosa de uns fabianos que passaram pelos governos e que, hoje, de consciência tranquila, estudam filosofia, dão aulas de economia aos velhinhos de Vila Nova de Cerveira, passeiam os glúteos pelas cadeiras do parlamento ou, simplesmente, procuram os dividendos das negociatas que patrocinaram.Conclusão precipitada a minha.
Ontem, com o anúncio das 'medidas gravosas' constantes dos orçamentos para 2012 e 2013, fiquei a saber que o esgoto a céu aberto foi cavado pelos funcionários e pensionistas do Estado e pelos preguiçosos que não trabalharam mais meia-hora por dia e se fartaram de gozar feriados e pontes.
Fez-se luz no meu espírito! E para assegurar um futuro radioso nos terrenos entregues para administração a essa estadista eminente, redonda de corpo e quadrada de ideias , Angela Merkel de seu nome, pergunto: e não podemos exterminá-los? (Nada de confusões: refiro-me aos funcionários públicos, em particular, e aos preguiçosos, em geral...)
 
 
