«O "protocolo de colaboração" celebrado no final da semana passada entre a Assírio & Alvim e a Porto Editora pode ser uma benéfica operação, mas revela publicamente uma verdade terrível: que uma editora não consegue hoje sobreviver pelos seus próprios meios se o núcleo central do seu catálogo é a literatura portuguesa - mesmo que seja uma parte razoável do cânone do século XX. Pensar que o famigerado mercado ameaça de extinção os livros de Fernando Pessoa, é pura e simplesmente obsceno.»
António Guerreiro
EXPRESSO