A decisão, que nunca foi assumida publicamente nem tem qualquer despacho a formalizá-la e a justificá-la, foi tomada nos primeiros dias de 2010 pela actual directora regional, Aurora Carapinha, pouco depois da sua nomeação.
O projecto, conhecido pelo nome de Identidades, prendia-se com a inventariação, valorização, promoção, divulgação e transmissão de saberes e tradições relacionados com o cante alentejano, as artes do espectáculo, as práticas alimentares e outros aspectos marcantes da identidade alentejana. Concebido pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA), em articulação com muitas autarquias e outras entidades, foi objecto de uma candidatura ao Programa Operacional do Alentejo (Inalentejo), financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder), em Junho de 2009.
A proposta contemplava um investimento total de 1.254.480 euros, em 2010 e 2011, dos quais cerca de 878 mil seriam pagos pelo Feder e 376 mil pelo Orçamento do Estado.
Antes da apreciação da candidatura, o Instituto dos Museus e da Conservação, através do director do Departamento do Património Imaterial e da então subdirectora Clara Camacho, emitiu um parecer obrigatório, que representa a posição do Ministério da Cultura, onde se afirma que "o projecto é de grande relevância para o enriquecimento do panorama patrimonial nacional". O parecer diz também que a iniciativa "se reveste de grande pertinência patrimonial e relevância técnica e científica" e apresenta um carácter "claramente inovador", com "possibilidade de replicação". Além disso, atesta que "a Direcção Regional de Cultura do Alentejo reúne todos os requisitos técnicos e financeiros indispensáveis à boa prossecução do projecto".»
O projecto, conhecido pelo nome de Identidades, prendia-se com a inventariação, valorização, promoção, divulgação e transmissão de saberes e tradições relacionados com o cante alentejano, as artes do espectáculo, as práticas alimentares e outros aspectos marcantes da identidade alentejana. Concebido pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA), em articulação com muitas autarquias e outras entidades, foi objecto de uma candidatura ao Programa Operacional do Alentejo (Inalentejo), financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder), em Junho de 2009.
A proposta contemplava um investimento total de 1.254.480 euros, em 2010 e 2011, dos quais cerca de 878 mil seriam pagos pelo Feder e 376 mil pelo Orçamento do Estado.
Antes da apreciação da candidatura, o Instituto dos Museus e da Conservação, através do director do Departamento do Património Imaterial e da então subdirectora Clara Camacho, emitiu um parecer obrigatório, que representa a posição do Ministério da Cultura, onde se afirma que "o projecto é de grande relevância para o enriquecimento do panorama patrimonial nacional". O parecer diz também que a iniciativa "se reveste de grande pertinência patrimonial e relevância técnica e científica" e apresenta um carácter "claramente inovador", com "possibilidade de replicação". Além disso, atesta que "a Direcção Regional de Cultura do Alentejo reúne todos os requisitos técnicos e financeiros indispensáveis à boa prossecução do projecto".»
Público