
Na decisão a que o SOL teve acesso, o juiz Francisco Matos afirma que «subsistem suficientes indícios de que os verdadeiros motivos da cessação da comissão de serviço foram de natureza política». Mas a sentença vai mais longe e dá como provado que a escolha de Conceição Grilo – nomeada pelo Turismo de Portugal para substituir Teresa Samarra – foi «assente na circunstância de ser filiada e militante do Partido Socialista».
O tribunal considera provado que a substituição de Teresa Samarra por uma militante do PS «já era referida nos círculos políticos e na região de Portalegre, antes de ocorrer». E até antes de ser aberto o concurso público através do qual Conceição Grilo foi nomeada directora da Escola de Hotelaria e Turismo.
SOL