segunda-feira, 9 de maio de 2011

A HISTÓRIA NÃO O ABSOLVERÁ

O dissidente cubano Juan Wilfredo Soto García morreu este domingo, em Santa Clara, aos 46 anos, três dias após ter sido agredido pela polícia, anunciou o dissidente Guillermo Fariñas, Prémio Sakharov do Parlamento Europeu, que qualificou a morte como “um assassínio.”

Segundo a oposição cubana, Soto García tinha sido espancado por polícias quando participava num protesto na quinta-feira. Foi levado para o hospital e nunca mais recuperou.

O Governo não negou nem confirmou a morte do dissidente.

Soto García tinha já passado 12 anos preso pelas suas actividades de oposição, segundo a blogger Yoani Sanchez. O responsável pela Comissão Cubana de Direitos Humanos, Elizardo Sanchez, afirmou que a polícia está a ser cada vez mais brutal para com os opositores.

Público