quarta-feira, 30 de março de 2011

O 'RATING' DO EXPRESSO

Sou leitor do 'Expresso' desde o seu primeiro número. Já li, pois, mais de duas mil edições dirigidas, ao longo dos anos, por cinco directores.
Cada um dos directores emprestou ao jornal o seu cunho pessoal, como sempre acontece.
O actual director, recém-empossado, não fugiu à regra e tratou de fazer as alterações que teve por pertinentes. Estas, entre outras:
- Do caderno 'Actual' fez desaparecer as crónicas de José Manuel dos Santos, amputando, gravemente, o melhor suplemento do jornal;
- Na revista 'Única' trocou as crónicas da escritora Inês Pedrosa pelas do cómico Nuno Markl, reduzindo o interesse da revista às crónicas de Clara Ferreira Alves e de José Quitério, acompanhadas, intermitentemente, por uma ou outra entrevista interessante;
- No caderno principal começou a publicar matéria controversa que inclui uma entrevista a um mentiroso confesso envolvido no processo Casa Pia.
Espero para ver a continuação, mas temo o pior.
Para já, baixo-lhe a notação para BBB- (a mesma do país, isto é, um simples nível acima de 'lixo').