"Cabo Verde fabrica o seu próprio chão, inventa a sua própria água, repete dia-a-dia a criação do mundo", palavras de José Saramago citadas pelo Presidente da República de Cabo Verde, no início da visita oficial do seu homólogo português.
É a chamada 'bronca diplomática' provocada pela ignorância de Pedro Pires: ele não sabe, mas devia saber!, que a cavacal figura não cultivou amizade, nem sequer conhecimento, com um tal de Saramago que, estranhamente, a Academia sueca descobriu na aldeia da Azinhaga e a quem atribuiu um prémio tão importante como os atribuídos pela Junta de Freguesia de Poço de Boliqueime nos seus 'Jogos Florais'; ele não sabe, mas devia saber!, que Sua Excelência foi o chefe do governo a que pertenceu o censor Sousa, o Lara da Universidade Moderna; e também não sabe, mas devia saber!, que o nosso venerando chefe de Estado é criatura imune a 'preocupações espirituais' e que as crónicas do economista beato João César das Neves, no 'Diário de Notícias', satisfazem todas as suas necessidades literárias.
Está visto que temos de exportar para Cabo Verde o luso programa 'Ler+' para irradicar a iliteracia que reina naquele país.