sábado, 17 de julho de 2010

NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA

«São várias as contradições entre as declarações públicas de Hugo Monteiro, primo de José Sócrates, e as prestadas no processo do Freeport. Em Maio de 2009, o familiar do primeiro-ministro garantiu, numa entrevista ao semanário Expresso, que José Sócrates não o autorizou a invocar o seu nome como uma espécie de caução moral para apresentar um projecto de marketing ao Freeport. Ouvido como testemunha na investigação judicial, a história contada foi outra.

Eis o relato de Hugo Monteiro, que consta do relatório final da Polícia Judiciária, que o DN tem vindo a revelar: "Antes de apresentar o projecto tinha ido ter com o seu primo, José Sócrates, a casa dele, na Rua Braamcamp, a fim de lhe pedir se não se importava que dissesse que era primo dele, para prestigiar o projecto. [Referiu] Que tinham tomado um café numa pastelaria ao lado e que o seu primo lhe disse que o podia fazer."»
(DN)