sexta-feira, 23 de julho de 2010

CPLP

O ditador de serviço na Guiné Equatorial, chegado ao poder sentado na urna que ele próprio encomendou para o tio e seu antecessor (mas, isto de divergências com tios, acontece um pouco por todo o mundo, como sabemos), pessoa dada a corrupções diversas, pediu, em documento redigido em Castelhano, a adesão à CPLP.
Bom, isto de falta de legitimidade democrática e de corrupção em abundância não é novidade na CPLP, de que fazem parte, recorde-se a propósito, Angola, Portugal e Guiné-Bissau. A chatice, parece-me, será aquela pequena questão da língua. É que por lá, o português não se fala nem à moda do Joe Berardo, apesar do decreto que lhe deu estatuto de língua oficial.
Uma chatice. Às vezes, estes pequenos pormenores são uma chatice.