
Bom, 'andiamo': vi o Portugal-Espanha e acho que a derrota por 1-0 não é nenhum desastre nacional (temos tantos que podemos prescindir deste). O que retive passou-se depois do apito final do árbitro: um fantasma que andou por lá vestido com o número sete a passear-se para as 'gaijas boas', num ronco de vuvuzela, sacudiu a água do capote e endossou a responsabilidade para o Carlos Queiroz. Um pouco antes, os dois guarda-redes espanhóis tinham confortado o Eduardo, que, de todo, não merecia perder o jogo.
E nestes pequenos pormenores do jogo sem bola se vê de que lado da fronteira ibérica estiveram a pequenez e a grandeza.