terça-feira, 4 de maio de 2010

P'RÁ GUERRA COLONIAL, RAPIDAMENTE E EM FORÇA




Segundo relato do 'DN', "A um dia de se lançar definitivamente nas presidenciais de 2011, Manuel Alegre deu um salto ao passado. Encontrou-se com militares de carreira, hoje na reforma, que, como ele, fizeram a guerra colonial. Ouviu o que queria mas também o que não queria. Um dos participantes insinuou-lhe a acusação de traidor. Outro disse-lhe que em Argel, na Voz da Liberdade, fez o que equivaleria agora a "incentivar os talibãs"."
Manuel Alegre deu as resposta que teve por convenientes, mas podia ter-se limitado a breves citações do General Humberto Delgado. Estas: «Aqueles que, por matarem africanos, pensam fazer demonstrações de coragem heróica dos seus antepassados, fariam melhor em revoltar-se contra a tirania»; «O Exército tem que agir, tem que pagar a sua dívida de honra, ou ficará enodoado por um século!»; «É tempo de saírem! Cansaram-nos!, Cansaram-nos! Reformem-se! Reformem-se!».
E, dito isto, deveria ter saído da sala, deixando os generais, os almirantes e os coronéis, venerandos e obrigados, a rezar pela alminha do hortelão de Santa Comba.