terça-feira, 27 de abril de 2010

COERÊNCIA


Em Portugal há meia-dúzia de empresários e milhares de patrões. Nasceram e cresceram em 'zona de paisagem protegida' e engordaram à custa de salários miseráveis.
Ganharam-lhe o gosto e não querem outra vida. O resultado está à vista: economia falida, fosso social terceiro-mundista, contas off-shore recheadas, dois milhões de pobres.
Agora, e liderados por um ex-sindicalista da escola UGT, vêm propôr ao governo um corte no subsídio de desemprego.
Coerente esta patronagem. Ao congelamento e ao corte de ordenados de quem tem emprego, querem juntar cortes no subsídio dos que, por obra e graça da sua notável 'gestão', estão no desemprego.
E ainda há quem pense que é com esta gente (com qualificação média inferior à da mão-de-obra) que a economia portuguesa vai recuperar.
Benza-os deus! E esperem sentados.