
«O presidente do Conselho de Administração da Impresa (proprietária da SIC, Expresso e VISÃO), começou o depoimento por ilustrar dois cenários possíveis. Um, que considerou um "plano conspirativo, muito bem concebido", passaria por 10 pontos: 1) a produção de legislação (que enfraqueceria os grupos privados e fortaleceria os públicos), 2) a compra da TVI pela PT, 3) o controlo da Impresa pela Ongoing, 4) a compra do Correio da Manhã (lembrou que se chegou a falar num valor de 140 milhões de euros) e 5) do grupo Controlinvest (detentor do DN e do JN), 6) o controlo da RTP e RDP, 7) o controlo da Lusa, de que o Estado é o maior accionista, 8) o lançamento de um 5º canal generalista, em sinal aberto, 9) o adiamento do TDT paga, 10) e o fecho do semanário Sol. O outro, a que chamou o "cenário do acaso e da incompetência", passaria pelos mesmos pontos, mas a sua concretização, parcial ou total, não seria inspirada pelas mesmas intenções.»
VISÃO online