O Estado admite licenciados com o ordenado mínimo de 1.200€ por mês. Mas abre uma excepção: os enfermeiros licenciados que ficam pelos 1.020€.
Trata-se, evidentemente, de uma discriminação que os enfermeiros querem fazer desaparecer.
Têm razão. E a ministra da pasta até reconhece a injustiça mas, entretanto, alega que o Ministério da Saúde não tem dinheiro para aumentar, em 180€/mês, os 6.000 enfermeiros licenciados.
Vamos a contas:
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180€ x 14 meses = 2.520€
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2.520€ x 6.000 enfermeiros = 15.120.000€
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Simples, pois. Acontece, porém, que o Ministério que não tem esta verba para vencimentos é o mesmo Ministério que gastou 45 milhões de euros com a vacina contra a gripe 'A' e mais 22,5 milhões com o 'Tamiflu' com os resultados de desperdício que são conhecidos...
Assim, e salvo melhor opinião, a questão não é orçamental mas distributiva.
Ou não?
