
A mandatária socretina para a Juventude tem, na SIC, um programa para atrasados mentais. Vê quem quer e daí não vem mal ao mundo. Não faria nenhum sentido que o programa fosse suspenso em nome da inteligência ou, até, em nome de um elementar bom gosto.
Manuela Moura Guedes tinha, na TVI, um espaço informativo de grande audiência frequentado, confessadamente, por peixeiras e taxistas (a opinião pública nacional) e, clandestinamente, por intelectuais de café, bloguistas de cultura anglo-saxónica e frequentadores avulsos de 'Think tanks' (a opinião publicada). Via quem queria e daí não vinha mal ao mundo.
A jornalista (péssima jornalista, aliás) que tinha a preocupação de dar informação sobre diversos assuntos ( Central de combustagem da Cova da Beira, casinhas mamarráchicas do Concelho da Guarda, diplomas da Universidade Independente, Freeport de Alcochete, Eurojust e outras trapalhadas menores) foi, agora, silenciada por ordem dos súbditos de Sua Majestade El-Rei Juan Carlos, os camaradas da Prisa, que fizeram sua a frase 'Por qué no te callas?'.
Sim, porque não havendo, em Portugal, ninguém interessado no silenciamento do programa (o congresso socretino de 2009 não existiu) e estando a Venezuela lá tão longe, só os espanhóis podem ser responsabilizados por tão censória decisão.
E lá está o Sousa de Vilar de Maçada metido noutra trapalhada e a dizer-se vítima da conspiração do 'Eixo do Mal' (como é costume).