
Não sou espectador habitual da TVI. Não é por pretensão intelectual. É só porque os meus cães uivam desesperadamente sempre que, na minha frequente actividade de 'zapping' (inglês técnico), sintonizo o canal 4.
(Consegui ver, por duas ou três vezes aquele programa cómico-dramático - cómico por parte da Manuela, dramático pela caquexia do Vasco - que passa às sextas-feiras, convencendo os cães de que 'já, já a seguir' iam mostrar os golos do Benfica, clube do nosso coração. E assim foi até que os cães se aperceberam que, afinal, o 'Glorioso' só nos brindava com as suas desgraças aos sábados ou aos domingos. Voltaram os uivos, acabou-se o espectáculo).
Resumindo: não sou espectador da TVI. Mas sei, claro que sei - leio jornais - que o grande êxito do canal e do seu director-geral tem na sua origem um 'reality show', o 'Big Brother', (outra vez o inglês técnico). Mas também sei -leio jornais - que o 'Big Brother' continua a condicionar o percurso profissional de J. E. Moniz.
(Zèzito, Grande Irmão, vejo que ganhaste o Congresso. Vê, agora, se consegues lá colocar o Rangel. O homem esforça-se tanto na RTPN... E, além do mais, foi ele quem te proporcionou essa fulgurante carreira política. Se o conseguires, (que se lixem os cães e os uivos) a TVI terá mais um espectador).