O apóstolo Vital disse, há dias, que o Partido Socialista Europeu devia ter candidato próprio à presidência da Comissão Europeia. Sinceramente, estranhei a ortodoxia, habituado que estou à leitura da 'Causa Nossa' e dos artigos de opinião no 'Público'.
Em acto de contrição que muito agradará ao pastor, vem, agora, o apóstolo Moreira, o Vital, confessar-se, em entrevista ao 'DN':
«Se o PPE ganhar as eleições, tendo já um candidato prévio é natural que ele seja indigitado. Respeitando o veredicto popular, e não tenho nenhuma objecção de consciência, não me custará acompanhar o PS no apoio à candidatura do presidente da Comissão Europeia.»
A minha esmerada educação impede-me de classificar o gesto como uma adesão à manada cherneana ou ao cardume socratista. E tenho uma objecção de consciência que me obriga a ficar por aqui.
Vou reler o Luiz Pacheco e tentar perceber o que é o 'Neo-abjeccionismo'.
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PM
