
O poder e o dinheiro fizeram mais uma vítima: Nino Vieira. O homem que se tornou um mito pela sua acção na guerra de libertação da Guiné-Bissau morreu.
Morreu uma primeira vez quando destituiu Luís Cabral da presidência da Guiné. Tornou-se, então, apenas em mais um ditador africano. Voltou a morrer quando foi ele próprio destituído e se soube que a sua fortuna pessoal era superior à dívida externa da Guiné. Não passava, pois, de um - mais um - cleptocrata africano. Morreu agora, e definitivamente, numa guerra de gangues em disputa pela liderança de um narco-estado.
Que a terra lhe seja leve depois deste percurso 'exemplar'.
PM