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Expresso |
É o que conclui um relatório da Inspeção Geral das Atividades em Saúde. Como a informação não chegou, o INEM não soube a tempo qual era o tipo de greve em causa nem quais os serviços mínimos propostos.
Não fosse o rasto de tragédia deixado pela ministra da Saúde, pelas suas desastrosas acções e imperdoáveis omissões, e a senhora ficaria para a História como a maior produtora de conteúdos para uma antologia do anedotário nacional..
A partir de agora, será o executivo a selecionar os membros do pequeno grupo de jornalistas, fotógrafos e operadores de câmara que acompanham os presidentes dos Estados Unidos nos seus eventos e transmitem a informação a milhares de outros jornalistas interessados. (SICN)
Se as fardas e as medalhas fossem decisivas, o senhor Luís Nhaca, porteiro do hotel Polana, teria sido presidente de Moçambique.
Gouveia e Melo
Almirante
O que teria acontecido nos EUA e no mundo se o célebre aviador de ideias anti-semitas, Charles Lindbergh, se tivesse apresentado às eleições em 1940 e tivesse derrotado Franklin Roosevelt?
Partindo deste cenário hipotético, Philip Roth conta o que foi para a sua família, e para um milhão de famílias judias em todo o país, a vida durante os anos ameaçadores da presidência de Lindbergh, o presidente que ao tomar posse como trigésimo terceiro presidente dos Estados Unidos, negociara um pacto cordial com Adolfo Hitler, cuja conquista da Europa e virulenta política anti-semita ele parecia aceitar sem dificuldade.
Em 2005, este romance recebeu o prémio da Sociedade de Historiadores Americanos pelo «excecional romance histórico sobre um tema americano, relativo a 2003-2004», e foi considerado Melhor Livro do Ano por inúmeras publicações, entre elas: New York Times Book Review, San Francisco Chronicle, Boston Globe, Chicago Sun-Times, Los Angeles Times Book Review, Washington Post Book World, Time e Newsweek. No Reino Unido recebeu o W.H. Smith Award para Melhor Livro do Ano, fazendo de Roth o primeiro escritor em quarenta e seis anos de história deste prémio a ganhá-lo por duas vezes.
A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) é taxativa: o anterior director executivo do SNS, António Gandra d'Almeida, desrespeitou a lei no acesso à primeira consulta hospitalar que fez no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, onde viria a ser operado em Outubro de 2024, já depois de ter assumido aquelas funções. Segundo aquele organismo, "a referenciação clínica não foi efectuada a partir de unidades funcionais dos agrupamentos de saúde ou de outros serviços hospitalares da mesma instituição".
Público
Li o artigo escrito por Gouveia e Melo, publicado no Expresso. É um amontoado de generalidades, onde se nota uma preocupação do politicamente correcto (com uma brumazinha de 'Pipy', bem podia ser assinado pela Cristina Ferreira), embora, aqui e ali, sem conseguir disfarçar os tiques autoritários tão comuns aos indivíduos de formação militar que se julgam, por direito divino, a reserva moral da nação (liberdade de expressão, dissolução do parlamento, por exemplo) apimentado com uns pozinhos de demagogia populista, como convém a quem anda à procura de freguesia.
A chamada 'Lei dos Solos' não deveria ser, desde já, rebaptizada e adoptar o nome de 'Lei dos Pântanos sem Ética'?
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Não podemos aceitar que a decência seja sequestrada por um bando de gente mal educada, alguns deles delinquentes, e que nos puxa para o grau mais baixo da humanidade. Na Alemanha do regime nazi, uma pessoa com deficiência era vista uma aberração e, por isso, era indigna de viver. Não é tempo para os paninhos quentes do PAR, é agora que é preciso dizer basta! A conversa da tasca é uns furos bastante acima daquilo a que temos assistido no Parlamento, se José Pedro Aguiar-Branco não percebe isto, é provável que ainda esteja condicionado pela armadilha que o Chega lhe montou no início da legislatura. A confirmar-se, seria um flagrante erro de casting.
Paulo Baldaia (Expresso)
José Pedro Aguiar-Branco tinha, perante o que aconteceu na legislatura anterior, o dever de, se não queria vir a limitar formalmente o espaço de manobra dos deputados, dar sinais de tolerância zero perante o abuso e o assédio. Fez exatamente o oposto. Pôs fim a qualquer freio, permitindo que os deputados do Chega, empoderados pelo crescimento eleitoral e a tolerância do novo presidente, testassem os limites.
O argumento do Presidente da Assembleia da República, usando quando houve a polémica da saudação nazi do deputado Miguel Arruda, é a negação da democracia liberal: “No próximo ato eleitoral, quem não se revir nos seus representantes deve penalizar, quem achar que deve continuar a ter o seu apoio deve reforçar ou votar naqueles que cumpriram o mandato tal como os portugueses acham e desejavam que fosse exercido". Ou seja, sendo eleitos, o único limite ao comportamento dos políticos é responder ao julgamento de quem lhes deu o voto.
Expresso
A ministra Ana Paula Martins disse, perante os deputados da Comissão de Saúde no Parlamento, que não sabe se o SNS está ou não a ser bem gerido. Porquê? Porque não tem dados.
SICN
Miguel Sousa Tavares
Expresso