Que Salazar caia outra vez da cadeira
Ler: https://www.tsf.pt/programa/postal-do-dia/que-salazar-caia-outra-vez-da-cadeira-15058350.html
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Ameaça de agressão feita pelo líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, na passada quinta-feira ao assessor do PS Nuno Saraiva, na sequência de um post no Facebook onde este elogiava a resposta do presidente da AR à intervenção de Ventura sobre a revisão da lei de estrangeiros. Ou no mesmo dia quando Manuel Matias, responsável pela assessoria política do partido para as áreas da família, educação e segurança social, confrontou um jornalista, como avançou o Observador.
Outro episódio aconteceu a 9 de junho, durante e depois da discussão sobre a eutanásia no Parlamento. Foi após o discurso do deputado do PSD André Coelho Lima que Pedro Frazão, do Chega, o classificou de "miserável". André Coelho Lima foi pedir depois explicações ao deputado do Chega e já nos corredores houve uma acesa troca de acusações, envolvendo outros membros do partido, segundo noticiou a CNN.
Foi também um comentário negativo sobre Inês de Sousa Real, que levou o líder da AR a repreender o deputado do Chega Bruno Nunes, durante o debate da moção de censura contra o Governo apresentada pelo partido, a 7 de julho. "A senhora é uma flor muito bonita que está no meio do campo, e um dia destes vem uma vaca e come-a", atirou o deputado do Chega, sublinhando que estava apenas a falar de "forma ambientalista". Um comentário "excessivo", advertiu Santos Silva na altura.
Expresso
Nunca te foram ao cu,
nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
lavadinho, todo nu, gosto!
Sem ter pentelho nenhum,
com certeza, não desgosto,
até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.
Vou-lhes ao cu
dou-lhes conselhos,
enfim... gosto!
António Botto
Eleitos do Chega e do PSD identificados pela PSP após “tentativas de agressão” na última reunião da Assembleia Municipal vila-franquense.
Público
Ministério Público defende que banqueiro angolano não só ajudou Ricardo Salgado a desviar milhões do BES através do BESA, como também o enganou usando o mesmo método para financiar empresas suas e de familiares seus, bem como gastos pessoais.
Observador
O
O antigo presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) está acusado de crimes de burla agravada, abuso de confiança ou branqueamento de capitais.
Ler mais: https://eco.sapo.pt/2022/07/19/alvaro-sobrinho-acusado-de-desviar-6-mil-milhoes-de-euros/
O Ministério Público (MP) considera que os arguidos Ricardo Salgado, Morais Pires, José Manuel Espírito Santo, Rui Silveira e Isabel Almeida deturparam e omitiram informação no prospeto de aumento de capital do BES, em 2014
Pedro Pinto dirigiu-se a um assessor do PS, nos corredores do Parlamento, por causa de publicação nas redes sociais a propósito do debate sobre imigrantes.
Observador
Fundos alegadamente desviados da petrolífera terão regressado a contas bancárias controladas por Isabel dos SantosCM
Presidente do Parlamento defendeu a presença de imigrantes em Portugal, numa crítica a uma intervenção de André Ventura e este acusou-o de falta de isenção. Chega vai agendar para Setembro projecto de resolução que censura Santos Silva.
Público
Embora longe, muito longe, de muitas posições políticas defendidas por Augusto Santos Silva, tenho de lhe reconhecer a coragem e a competência com que tem lutado contra a peste castanha, doença muito perigosa e cuja disseminação tem estado a cargo de uns animais bípedes agrupados à volta de uma coisa chamada Chega. Parabéns, pois, a Santos Silva pela sua competência na área da medicina veterinária.
EXPRESSO
Edgar Morin
'Le Monde' (10 de setembro de 1992)
In: "Au Rythme du Monde", Éditions Archipoche, 2014 (Excerto traduzido)
"As consequências [do eventual ataque] são óbvias. Se algo semelhante acontecer, o dia do juízo final chegará em breve para todos eles [ucranianos]. Será muito rápido e muito duro", disse Medvedev, chefe de Estado da Rússia entre 2008 e 2012, durante uma reunião com veteranos da Segunda Guerra Mundial em Volgogrado, antiga Estalinegrado.
CM
Mais de 53% dos pensionistas recebem complementos devido às baixas pensões mensais. (CM)
FMI considera que País tem um sistema de pensões generoso e aponta a proliferação de incentivos fiscais. (CM)
Eduardo Cabrita pressionou a Proteção Civil para elogiar as golas antifumo, que acabaram a ser investigadas pelo Ministério Público. O ex-ministro da Administração Interna terá pedido a Mourato Nunes, ex-líder da Proteção Civil, para justificar a qualidade do material.
É mais um dado na polémica da história das golas compradas para situações de incêndio e que eram feitas de poliéster, um material inflamável.
Quem o diz é Liz Fekete, directora do Instituto de Relações Raciais, um think tank sediado no Reino Unido, que alerta que em vários países europeus a “actividade de extrema-direita está a florescer na ala de segurança do Estado”.
O racismo nas polícias europeias é um problema estrutural e não pontual, ao contrário do que as chefias tendem a defender, o que cria um problema de impunidade que potencia este fenómeno. Portugal não é uma excepção neste contexto.
Mariana Oliveira
Público
Conhecido pela sua posição bélica na diplomacia, Bolton, que serviu como conselheiro de segurança nacional da Casa Branca em 2018, antes de ser demitido pelo Presidente republicano em setembro de 2019, não especificou de que golpes estava a falar.
Contudo, referiu-se à tentativa falhada na Venezuela de expulsar o Presidente, Nicolás Maduro, do poder em 2019 pelo líder da oposição Juan Guaidó, apoiado por Washington.
Ao lado dos neoconservadores, John Bolton, conhecido também pelas suas posições duras com o Irão, Afeganistão e Coreia do Norte, foi um dos arquitetos da invasão do Iraque em 2003. (DN)
Essa encenação de continuidade e de rutura, à beira da eleição presidencial do mês que vem, é tanto mais útil para João Lourenço quanto mais fundadas são as dúvidas de que na verdade, sob a capa do combate à corrupção, o que está verdadeiramente em curso não é a limpeza do Estado, mas a mera substituição de uma quadrilha por outra.
É neste contexto que decorre a disputa pela carcaça presidencial, que incluiu negociações sobre eventuais salvo-condutos (formais ou informais) que permitissem aos filhos de José Eduardo dos Santos irem a Angola para o funeral sem precisarem de temer a sua própria prisão, à conta dos processos que têm às costas. Que seja este o estado das coisas é o epitáfio mais eloquente sobre o balanço de 38 anos de poder de um homem que teve um papel crucial na luta pela independência e na afirmação do novo Estado, que presidiu depois ao fim da guerra civil, mas degenerou em capitão de um sistema de corrupção e rapina que enriqueceu os seus próximos, deixando o povo na miséria.
Este é um drama angolano, mas não é apenas angolano. Visto de Portugal, é útil (mas pouco) discutir a influência do legado tóxico do colonialismo no legado tóxico de Eduardo dos Santos. Porque o problema real não está no passado, está no presente. A transição para um novo Governo (ainda que do mesmo MPLA) em Angola e a revelação dos Luanda Leaks contribuíram para tirar o trono a Isabel dos Santos e a outros filhos de Zedu. Mas, cá em Portugal, os bancos, escritórios de advogados e consultores que montaram os seus negócios e lhes venderam estatuto e respeitabilidade continuam felizes e prósperos nos seus pedestais. O antigo colono continua a receber e a lavar o dinheiro sujo. E tal como o fez para os filhos e amigos do antigo Presidente, assim o faz e fará para os filhos e amigos do atual, e dos próximos.
João Paulo Batalha
Sábado
A Uber usou em vários países, incluindo Portugal, a estratégia de aproveitar a violência de taxistas contra motoristas da Uber, como forma de promover a imagem da empresa e conseguir cedências por parte de governos, revela uma investigação jornalística.
O plano começou a ser desenhado em 2015, quando os estrategos da empresa norte-americana perceberam que poderiam beneficiar com os atos de violência contra os motoristas da Uber, ganhando a simpatia da opinião pública, revela a investigação Uber Files, conduzida pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês).
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DN |
E se a catástrofe se confirmar, também faz sentido admitir que a liderança do governo central seja entregue ao Diabo, conhecido, reconhecido e experiente perito em matéria de infernos e sua governação, o que viria a confirmar as recentes profecias de um tal Coelho, verdadeiro 'Bandarra de Massamá', segundo as quais a tenebrosa figura se preparava para desembarcar num aeroporto (de Lisboa? do Montijo?, de Alcochete? ou de Beja?- a profecia não foi clara quanto à localização do aeroporto, diga-se) e restaurar o governo de Indignidade Nacional que tão bons serviços prestou ao país.
Resumindo: se não vierem os bombeiros, a Protecção Civil e a nossa Senhora de Fátima em nossa ajuda, estamos fritos!
DN
Muito me conta, senhor general. Então Angola 'pagou', à custa da fome e da miséria do seu povo, centenas de milhões de euros ao sr. Dos Santos e à sua excelentíssima e adorável família, e ainda ficou a dever muito?
Se a afirmação tivesse sido feita por um ex-primeiro-ministro português que eu cá sei, não estranharia, mas vindo do senhor general Eanes, um homem, comprovadamente, íntegro, uma pergunta do foro pessoal se impõe: há quanto tempo o senhor general não vai a uma consulta de oftalmologia? É que fico com a ideia que anda a ver mal ao longe.
SUMÁRIO:
Imagens Cartas, desenhos e fichas da prisão
PIDE
A polícia do medo Instrumentos decisivo da repressão, a PIDE contribuiu para a longevidade do regime Por Irene Flunser Pimentel
Inspetores mais temidos Biografias dos «pides» mais relevantesPor Irene Flunser Pimentel
Tortura com método A«estátua», o «sono», o «isolamento» e os espancamentos acompanhavam os interrogatórios Por Irene Flunser Pimentel
O Informador «Inácio» Como um antigo chefe da CP espiou Coimbra e arredores durante 35 anos Por Paulo Marques da Silva
PRISÕES
Viver atrás das grades As cadeias da ditadura foram espaços de resistência e de luta contra o regime Por João Madeira
Objetos proibidos Como as famílias iludiam os guardas e faziam entrar na prisão materiais de apoio aos detidos Por João Madeira
Aprender no cárcere Locais de aquisição de conhecimentos, as «universidades populares» funcionavam de forma clandestina e inorgânica Por João Madeira
Protestos e greves Desafiar as ordens dentro da prisão também era uma forma de luta antifascista Por João Madeira
Infografia Retrato dos presos cadastrados pela PIDE, entre 1926 e 1974. Quantos eram, que idade tinham e que profissão exerciam
Cárceres do Império Descrição das cadeias políticas espalhadas por Portugal e territórios ultramarinos Por Clara Teixeira
Enviados para as ilhas-prisão Os prisioneiros deportados viviam duplamente encarcerados – numa ilha e numa colónia penal Por Luís Farinha
Resistir às privações Não eram apenas os reclusos políticos que sofriam com a arbitrariedade policial. As famílias também ficavam muito vulneráveis Por Marianela Valverde
Presas com filhos Uma antiga dirigente do MUD Juvenil recorda, em entrevista, como foi viver durante um ano na mesma cela que a irmã e o seu filho bebé Por Clara Teixeira
As grandes fugas Foram muitas as evasões arrojadas dos calabouços do regime. Aqui se contam algumas delas Por Luís Almeida Martins
Prisioneiros de Franco e Salazar Portugueses que combateram pela República na Guerra Civil de Espanha acabaram nas prisões do Estado Novo Por Ricardo Silva
JUSTIÇA
Os processos arbitrários Apesar das «reformas», os poderes discricionários da PIDE e os tribunais especiais mantiveram-se durante os 48 anos de ditadura Por Luís Farinha
Testemunho O jornalista José Carlos de Vasconcelos recorda, na primeira pessoa, a sua experiência «dolorosa» como advogado de defesa nos tribunais plenários
Denunciar para salvar No final da ditadura, a Comissão de Socorro aos Presos Políticos alertou para as detenções e torturas Por Cláudia Lobo
Apelar lá para fora As campanhas no exterior também chamaram a atenção para a situação dos detidos Por Clara Teixeira
Roteiro da memória Locais ligados à repressão e à resistência que podem ser visitados
Guillermo Fariñas, prémio Sakharov 2010, foi levado na sexta-feira da sua casa em Santa Clara, dias depois de ter sido detido e ameaçado para não andar a escrever coisas nas redes sociais.
Público