Desce-se os Restauradores e falta a "Clássica". Entra-se no Rossio e já lá não está a "Diário de Notícias". Na Rua do Ouro, a "Rodrigues" fechou. Na rua do Carmo, a "Portugal" deu lugar a uma padaria modernaça e, depois, a uma loja indefinida. No Chiado, a "Sá da Costa" é uma saudade, a "Diário de Notícias" finou-se e a "Moraes" há muito entregou a alma ao Criador. Mais acima, a "Guimarães" passou à História, a "Opinião" jaz morta e apodrece, a "Libris" já foi. A "Barateira" e outros alfarrabistas "deslocalizaram-se" para o cemitério dos Prazeres.
Falo de livrarias e é esta a paisagem depois da batalha da "concentração" e do "progresso". Leis dos "mercados", dizem.
Oremos, irmãos.