quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

OS "COZINHADOS" DA SIC

A beleza de beneficiar fascistas

Perguntemos então: como se combatem, em democracia, o fascismo e o racismo? Como se combate alguém que, como o cadastrado nazi Mário Machado, exibe uma carreira de décadas de crimes violentos mas insiste em apresentar-se como uma vítima inocente de “campanhas da extrema-esquerda e dos media”? 

Desde logo, não o tratando, como fez, incrivelmente, a SIC no Jornal da Noite deste domingo, e já tinha feito a TVI em 2019, como um mero emissor de “opiniões polémicas”; desde logo não lhe oferecendo tempo de antena para (como sucedeu na SIC) vomitar o seu discurso de ódio, colocando-lhe como contraponto entrevistas de imigrantes que dizem querer apenas viver em paz. Como se uns fossem “o contraditório” dos outros, como se ambos os discursos se equivalessem, fossem ambos igualmente legítimos e respeitáveis. 

Não: um discurso como o de Mário Machado, mesmo quando não atinge a gravidade do crime, não pode passar sem desconstrução, sem efetivo contraditório; não pode ser irresponsavelmente apresentado como mais uma opinião, ou, quiçá, como “uma curiosidade”. Quem queira, alegando o direito à informação, pôr um microfone à frente da boca deste nazi tem de - lá está - saber informar, apresentando-o pelo que é. Lembrar as suas inúmeras condenações, as vezes em que foram encontradas armas de fogo, sem licença, na sua posse; perguntar por que motivo esconde, ante as câmaras, as tatuagens nazis. E tem de se perguntar se, mesmo fazendo tudo isso, quer ainda assim dar-lhe um palanque - para que efeito? Também o faria com um terrorista islâmico que, numa esquina da cidade, defendesse um califado em Portugal?

Não, em democracia não se lança fogo a cartazes. Não se combate o fascismo com fascismo. Não se matam, nem sequer simbolicamente, fascistas. Mas porra, não os tragam ao colo, pode ser?

Fernanda Câncio  (DN)

 

O PORTUGAL DO SALAZARACHUNGA


O Portugal de André Ventura não é o de 2024, mas o de 1944

 

CARUNCHO


 


“Polvo” na Madeira também pode envolver quatro secretários regionais e seis câmaras
Público

A PESTE CASTANHA A ALASTRAR NA EUROPA

 

“A nossa História mostra que a democracia pode ser subvertida através da democracia, por atores que, a partir de dentro do sistema, querem destruí-lo, destruir as bases da democracia liberal. Isso não pode acontecer”

Maximilian Ruf

 Sub-diretor da Rede de Prevenção da Violência, um grupo de investigadores que documenta e analisa todo o tipo de manifestações extremistas na União Europeia.

(Citado por Ana França)

Expresso

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

DIZ-ME EM QUEM VOTAS, DIR-TE-EI QUEM ÉS


Não, não é um 'português de bem', é apenas um porco. E quem vota num porco... porco é. 

Chega? Ou querem mais esclarecimentos? 

 

MAIS UM "PORTUGUÊS DE BEM"

 


O vereador do PSD na Câmara de Viana do Castelo Eduardo Teixeira cancelou a militância no partido para encabeçar como independente a lista do Chega às eleições legislativas antecipadas de 10 de março por este círculo eleitoral.

JN

O BAILINHO DA MADEIRA

MP investiga concursos do Governo da Madeira durante presidência de Alberto João Jardim

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a unidade anti-corrupção da Polícia Judiciária estão a investigar, pelo menos, 10 concursos abertos pelo Governo da Madeira ao grupo AFA, de construção civil, anteriores à presidência de Miguel Albuquerque

O jornal Expresso apurou que o Ministério Público suspeita que alguns dos concursos foram abertos quando Pedro Calado - autarca do Funchal que já apresentou demissão e que se encontra detido – ainda pertencia aos altos quadros do grupo AFA.

Ler mais: https://sicnoticias.pt/pais/2024-01-29-MP-investiga-concursos-do-Governo-da-Madeira-durante-presidencia-de-Alberto-Joao-Jardim-1692b8ab

 

SOLNADO REVISITADO


 


"Há petróleo no Largo do Rato"

Luís Montenegro


(Coitado, nem para um 'sound bite' serve).

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

UM NOME A FIXAR


Riccardo Marchi diz que já viu acontecer em Itália aquilo que está a passar-se em Portugal. Acredita que a direita radical não é um bicho-papão e que há fenómenos mais perigosos para a democracia do que o Chega.

Sapo 22.10.2020 

O FADO DA AD


O Gonçalo Realista, boémio e fadistaDiz a tradição foi nesta Lisboa figura deProa da nossa cançãoFigura bizarra que ao som daGuitarra o fado viveu vendia as siglasMas os seus amores jamais os vendeu

Ó Gonçalo Realista, tua linda históriaO tempo marcou na nossa memóriaÓ Gonçalo Realista, tua voz ecoaNas noites bairristas, boémiasFadistas da nossa Lisboa

Chinela no péUm ar de ralé no jeito de andarSe o Gonçalo passavaLisboa parava para o ouvir cantarNo ar um pregãoNa boca a canção falando de amoresEncostado ao peito a graça e oJeito do cesto das flores

 

domingo, 28 de janeiro de 2024

O EFEITO PPM

Montenegro à frente de Pedro Nuno Santos no potencial de voto (DN)

Grande proeza! Com os votos do Pereira fadista e do seu exército de talassas, qualquer um, até o saudoso João Franco, teria grande potencial de voto. 

O ETERNO RETORNO DA PESTE CASTANHA


 Setenta e nove anos após a libertação de Auschwitz, a Europa já está assim (novamente):



sábado, 27 de janeiro de 2024

TEMOS, ENTÃO, UM ESTADO MUITO BEM ACONSELHADO

O CONSELHEIRO DE ESTADO

 

Miguel Albuquerque suspeito de corrupção, prevaricação e atentado contra o Estado de Direito

O BAILINHO DA MADEIRA



Deixa passar esta linda brincadeiraCa gente vamos bailarÀ gentinha da madeira 

BLOCO CENTRAL (VISTA PARCIAL)

JN

 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

OS ESPINHOS DEPOIS DO ROSA

 


Operação Marquês: Sócrates vai a julgamento por 22 crimes e três são de corrupção

Tribunal da Relação de Lisboa reverteu parte da decisão de Ivo Rosa e pronunciou o ex-primeiro-ministro por 22 crimes, incluindo o mais grave: corrupção. Zeinal Bava, Salgado, Hélder Bataglia, Henrique Granadeiro e Vara voltam a julgamento. 18 arguidos que tinham sido acusados vão a julgamento. 
Expresso

ÉTICA POR MEDIDA

 


Miguel Albuquerque sobre António Costa:

"Um dos ministros estava sob suspeita, o próprio chefe de gabinete do primeiro-ministro está sob suspeita e isso torna impossível governar nessas circunstâncias."


Miguel Albuquerque sobre Miguel Albuquerque:

"Não me demito mesmo que seja constituído arguido"


MAIS UM "PORTUGUÊS DE BEM"

Maló de Abreu declarou residência em Angola (apesar de viver em Portugal)

O ex-deputado do PSD (e atual candidato do Chega) declarou ao parlamento nova morada em Luanda, mas fez vida em Portugal. Num ano e meio, ganhou 75 mil euros em abonos - quase o dobro do que recebera em três anos com residência em Coimbra.
Sábado 

 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

CENÁRIO MACROECONÓMICO DA AD




 O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, foi esta quarta-feira constituído arguido no âmbito das buscas da Polícia Judiciária na Madeira por suspeitas de corrupção.

Segundo fonte da investigação, ficaram detidos: Pedro Calado, presidente da Câmara do Funchal, Avelino Farinha, líder do Grupo AFA, e Custódio Correia, CEO e principal acionista do grupo SOCICORREIA.

SICN

SEM IRONIA: SIMPLESMENTE CAVACO (3ª EDIÇÃO)*

Dele se poderá dizer: pequenino, arrogante, ignorante, vingativo. Complexado, autoritário. Fraco, viscoso, reptiliano. Gebo mental, pascácio, tendencialmente fascistóide. Intelectualmente paraplégico, culturalmente indigente, politicamente vesgo. Raivoso, odioso, asqueroso, direitoso. Calculista, carreirista, arrivista, contabilista. Laranjista, camafeu, múmia paralítica. Alfarroba, figo seco. Nódoa indelével, américo tomaz à paisana. Deslumbrado, obnóxio, cínico, hipócrita, manhoso. Ratoso, lastimável, suburbano, sufixo de mariani. Acaciano, rancoroso, quadrado, pavoroso. Árido, postiço, narciso. E etc e tal onde caiba todo o mal.

Mas para quê gastar palavras se, por definição, cavaco é uma lasca de lenha? Temos, assim, que Cavaco é cavaco, simplesmente cavaco. E fica tudo dito.

* 1ª edição - novembro 2015

 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

AS FLATULÊNIAS DO REI DA CALINADA


Jorge Jesus, novo-rico e velho analfabeto, exímio pontapeador de gramáticas (com os dois pés), orgulhoso ariano da Porcalhota, há dias, no aeroporto de Lisboa, ao ver um microfone, não resistiu e abriu a boca e o tubo de escape para debitar as costumadas flatulências, qual congressista da agremiação Chega/Chunga.

Não sendo possível reproduzir aqui o cheiro, o que se lamenta, passa-se a escrito o arrazoado, respeitando a ortografia do 'jesuítico' dialecto:

"Isto já não é o meu Purtogal. Isto está muinto confuzo, falta çiguranssa"; "Jesus elogia Arábia: 'Não à liberdade? Não, mas pais é çiguro'".


O PORQUISMO EM ACÇÃO

Investigados cinco crimes de ódio por semana

Discurso de ódio relativamente a grupos específicos faz aumentar número de crimes contra minorias. (CM) 

FUTEBOLIXO

Relação agrava penas de Francisco J. Marques e Diogo Faria pela divulgação de emails do Benfica no Porto Canal

Estão ainda obrigados os arguidos a zelarem pela publicação da decisão judicial num jornal generalista de grande tiragem e em emissão televisiva do Porto Canal em horário nobre

O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu agravar as penas de Francisco J. Marques e Diogo Faria pela divulgação, no Porto Canal, do conteúdo de emails trocados por dirigentes do Benfica que tinham sido obtidos de forma ilícita pelo hacker Rui Pinto. 

No acórdão a que a CNN Portugal teve acesso, Francisco J. Marques passa de 1 ano e 10 meses de prisão com pena suspensa para 2 anos e meio, suspensos. Quanto a Diogo Faria, o tribunal decidiu agravar a decisão da primeira instância de 9 meses de prisão suspensos para 1 ano e 5 meses igualmente suspensos.

CNNP

 

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

AMEAÇAS


As laranjas do Algarve estão ameaçadas pela falta de água. Os laranjas da Lapa estão ameaçados pela falta de ideias.

 

O CHÁ ENTORNADO


Em doze meses de Rui Rocha, IL perdeu mais de 40 membros por “divergências ideológicas”, acusações de “nepotismo” e “falta de democracia”


Expresso

 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

CHEGA DE DAR PÉROLAS AO CHEGA

Chega de dar colo ao Chega

"Já é tempo de colocar o Chega no palco que ele merece e não no palco que ele quer."

Paulo Baldaia
Expresso

 

DE MAL A PIOR

 


Já está a ficar pior, quando um jornalista do Expresso é agredido e retirado à força de uma conferência em que Ventura falava. Está a ficar pior, quando se perde a vergonha de escrever insultos contra imigrantes nas redes sociais. Está pior, quando os comentários televisivos são uma espécie de nota artística à habilidade política de quem é tão eficaz a enganar e manipular. E ficará pior, porque o que o Chega promete a este Exército de ressentidos mais não fará do que proteger os vencedores do sistema e deixar mais frágeis os que nada têm.

Margarida Davim  (DN)

Ler mais: https://www.dn.pt/860478462/sim-pode-tudo-ficar-muito-pior-do-que-esta/


CONTRA A PESTE CASTANHA

 


"Don't Nazi, Be Happy". Alemães protestam contra a extrema-direita em 100 cidades

Público

domingo, 21 de janeiro de 2024

O MELHOR ADVOGADO DO CHEGA/CHUNGA

João Miguel Tavares, um jornalista medíocre com cabeça de skinhead (por fora e por dentro), vivendo de um fundo de comércio que lhe foi oferecido por um dejecto político-filosófico que anda por aí, com banca no jornal das mercearias Continente, na SIC Notícias e no órgão de comunicação social da extrema-direita de salão que dá pelo nome de Observador, é o melhor advogado de defesa do Chega/Chunga.

Com efeito, sempre que se refere à agremiação porcina, o abjecto gazetista começa por apontar os defeitos da chungaria para, invariavelmente, concluir que todos os que se lhe opõem são ainda piores, e mais: são os responsáveis pelo aparecimento, crescimento e multiplicação dos animais de mau porte e pior cheiro.

Num tempo em que muitas pessoas de direita, e mesmo de extrema-direita, por questões higiénicas e por pudor, evitam confessar publicamente o seu apoio ao líder latrinário e à fauna de cloaca que o acompanha, o abominável Tavares, figura maior do jornalismo lúmpen, coberto pelo véu de 'respeitabilidade' que o pai do dr. Nuno lhe ofereceu num célebre e recente 10 de junho, consegue ser mais eficaz na promoção dos produtos suinícolas do que os directores de marketing da Nobre e da Sicasal. É obra.    


 

OPUS PORCUS




 Chegou a brigada encarregada da limpeza de que Portugal precisa.

UM POLÍTICO DE PALAVRA


Afinal, o ex-deputado do PSD Maló de Abreu vai ser mesmo candidato pelo Chega. Na semana passada, o antigo vogal da direção de Rui Rio dizia na RTP3 que não aceitaria o convite. Mas aceitou.

RTPN
 

sábado, 20 de janeiro de 2024

QUE FUTURO?

 


CHEGAR E MARCHAR


 

Expresso

CHEGUISMO FINLANDÊS

 

Membro da extrema direita finlandesa propõe que imigrantes ilegais sejam abatidos

Um político da extrema-direita finlandesa, de extrema-direita, defendeu esta sexta-feira o abate a tiro de refugiados que atravessem a fronteira finlandesa sem autorização, numa altura em que o país debate novas políticas migratórias.

DN

MORTALIDADE E SUINICULTURA

 


Estamos a morrer mais e o Chega continua a crescer. Mas também há boas notícias

Miguel Cadete

Expresso Curto

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

OS COVEIROS DOS JORNAIS


"[Mas a “grande mudança”] foi a entrada em cena de um conjunto de empresários que não percebem patavina do que é e para que serve o jornalismo. Na construção civil dos anos 80 do século passado encontramos aquela denominação dos patos-bravos - fulanos que queriam era fazer dinheiro à força, descaracterizando a paisagem. Estes fulanos estão a fazer exatamente a mesma coisa. São patos-bravos do jornalismo que estão a tentar descaracterizar o nosso património, o nosso ADN. Só querem servir interesses próprios. Por isso mesmo, não se incomodam nada em destruir se a destruição lhes der dinheiro. Ora, o jornalismo não pode estar refém destes patos-bravos."

Pedro Coelho 
Jornalista
Expresso


OS BACORINHOS / TÃO ENGRAÇADOS / PEDEM VENTURINHA / COM MIL CUIDADOS

“Obrigadão, isto era um sonho que eu tinha há muito tempo”, agradece um jovem a outro, depois de ter sido um dos últimos felizardos a cumprimentar Ventura. 

Tiago Soares

Expresso
 

OPUS PORCUS


 

Jornalista do Expresso agredido num evento universitário com o líder do Chega

Luc Mombito, segurança pessoal de André Ventura, ainda se dirigiria ao jornalista, perguntando-lhe de forma agressiva se este precisava “de mais alguma coisa para se sentir melhor”. 
Expresso

BEATOS, BETOS E RECOS - A MISTURA EXPLOSIVA

 

Estudante que retirou à força jornalista de evento com Ventura é militante da IL

Público

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

UM PORCO AO COLO SUJA A FARPELA

Bem pode o Sindicato dos Jornalistas condenar os arruaceiros do Chega/Chunga pelas agressões a um jornalista, mas se uma parte importante dos seus sócios continuar a levar ao colo os venturas e seus apóstolos e a tentar normalizar a xenofobia, o racismo, enfim, o mal absoluto (basta ver qualquer canal de Informação, contabilizar as vezes que convidam o sinistro e repugnante Ventura para estúdio ou o acompanham em inúteis reportagens, basta ouvir as perguntas mansas e simpáticas, basta ver os sorrisos cúmplices, os abanos de cabeça aprovadores, a adjectivação encomiástica de alguns gazetistas de serviço), a situação tenderá a agravar-se.

Foi assim na Itália de 1924. Está a ser assim em Portugal, rigorosamente, um século depois.



 

SUBSCREVO

                                   APELO

«2024 é um ano perigoso. Preocupa-nos a banalização do mal em genocídios que vão escalando. Preocupam-nos as regressões em direitos humanos fundamentais, como o de asilo e de proteção contra as guerras. Preocupa-nos a ascensão da extrema-direita na Europa, nos Estados Unidos, na Argentina e noutras regiões. Preocupa-nos que a voz do Secretário-geral da ONU não seja ouvida para um combate poderoso por uma transição climática justa.


Olhamos por isso para as eleições de março como a exigência de um novo impulso para que Portugal seja um pilar da luta contra a desesperança. Para que, no 50º aniversário do 25 de Abril, seja mobilizada a confiança numa democracia dedicada a criar igualdade e qualidade na saúde e na educação, transparência na vida pública e uma estratégia económica e social inclusiva em que as pessoas não sejam apenas números.

Nesse sentido, apelamos aos partidos de esquerda para que apresentem as suas propostas e divulguem os compromissos que estão dispostos a fazer para resolver problemas que atormentam o país, da precariedade à corrupção, da degradação de serviços públicos à pobreza dos idosos e crianças, da educação aos cuidados de saúde, do funcionamento da justiça à estabilidade nas escolas, das desigualdades entre homens e mulheres e discriminação das minorias étnicas à liberdade da comunicação social e à criação cultural. E divulguem também os mecanismos de controlo que se propõem estabelecer para que nos seja permitido controlar a execução desses mesmos compromissos.

Queremos contas certas de prazos e objetivos desses compromissos, pois sabemos que a democracia não é um jogo político que se faz depois das eleições – a democracia é a decisão informada e exigente nas eleições. A democracia somos nós, o Povo, e só assim podemos vencer as ameaças deste tempo perigoso.»

SUBSCRITORES DESTE APELO LANÇADO POR INICIATIVA DOS DOIS PRIMEIROS AQUI REFERIDOS:

Pilar del Rio, presidente da Fundação Saramago (aqui a título pessoal, como todas as pessoas que assinam)
Eduardo Paz Ferreira, jurista, professor universitário jubilado

Adelaide Chichorro Ferreira, professora universitária
Adelino Gomes, jornalista
Alexandre Delgado, compositor
Alexandre Manuel, jornalista e professor universitário
Alfredo Caldeira, investigador
Álvaro Garrido, diretor da Faculdade de Economia de Coimbra
Álvaro Siza Vieira, arquiteto
Ana Benavente, socióloga
Ana Cardoso Pires, tradutora
Ana Garrett, inspetora do Ministério da Educação
Ana Godinho, professora do ensino secundário
Ana Gomes, diplomata, foi eurodeputada
Ana Maria Bettencourt, professora do ensino superior
Ana Maria Santa-Marta, bancária, reformada
Ana Parada Costa, técnica superior
Ana Paula Arnaut, professora universitária
Ana Paula Vicente, psiquiatra
Anabela Mota Ribeiro, jornalista, escritora
André Carmo, dirigente sindical e professor universitário
Antónia Coutinho, professora universitária FCSH-UNL
António Chora, operário, foi coordenador da CT da Autoeuropa
António Manuel Nunes dos Santos, professor jubilado na FCT-UNL
António Marçal, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Judiciais
António Valadas da Silva, jurista
Arminda Barbosa, secretária de direcção
Áurea Bastos, dirigente sindical
Baceló de Carvalho (Bonga), músico
Bárbara Bulhosa, editora
Bernardo Vilas Boas, médico, dirigente sindical
Carlos Bastien, economista, professor universitário aposentado
Carlos Branco, general
Carlos Costa Brito, engenheiro
Carlos Fino, jornalista
Carlos Fiolhais, professor universitário
Carlos Lobo, professor universitário, foi SE Assuntos Fiscais
Carlos Passos, diretor comercial
Carlos Reis, professor emérito da Universidade de Coimbra
Carlos Trindade, membro da Executiva da CGTP e presidente do STAD
Carlos Vargas, jornalista
Catarina Martins, foi deputada
Céu Gonçalves, técnica superior da FEUP
Conceição Antunes, professora universitária, FCUP
Constantino Sakellarides, médico
Cristina Branco, cantora
David Carvalho Martins, jurista
David Duarte, jurista, professor universitário
Diana Andringa, jornalista
Domingas Rocha de Vasconcelos, arquiteta
Domingos Machado, médico urologista
Eduardo Vera-Cruz Pinto, jurista, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Eliana Madeira, técnica de projectos de intervenção social
Fernanda Henriques, professora emérita da Universidade de Évora
Fernando Alves, jornalista
Fernando Gomes da Silva, foi Ministro da Agricultura
Fernando Nunes da Silva, urbanista
Fernando Pires de Lima, dirigente sindical
Fernando Rosas, professor jubilado de história
Francisco Fanhais, músico
Francisco George, médico, foi DG da Saúde
Francisco Ramos, economista, foi SE da Saúde
Francisco Teixeira da Mota, advogado
Henrique Sousa, investigador social
Irene Lima, música/violoncelista
Isabel Allegro de Magalhães, professora universitária em literatura comparada
Isabel do Carmo, médica
Isabel Franco, professora
Isabel Soares, diretora de escola
Jacinto Lucas Pires, escritor
Januário Torgal Ferreira, bispo emérito das Forças Armadas e da segurança
Joana Bordalo e Sá, médica oncologista, dirigente sindical
Joana Espain de Oliveira, professora universitária na FCUP
Joana Lopes, professora universitária e gestora reformada
Joana Neto Mestre, jurista
Joana Pereira Leite, professora universitária, economista
João Cravinho, foi ministro das Obras Públicas
João Figueira, professor na Universidade de Coimbra
João Goulão, médico, especialista em toxicodependência
João Leal Amado, professor de direito do trabalho na U Coimbra
João Nabais, advogado
João Proença, médico, dirigente sindical
João Teixeira Lopes, sociólogo, professor universitário
Jorge Pinto, sindicalista, membro de uma comissão de trabalhadores
José António Santos, jornalista
José Aranda da Silva, farmacêutico, ex-bastonário da Ordem, foi DG no M Saúde
José Carlos Vasconcelos, jornalista, diretor do Jornal de Letras
José Feliciano Costa, professor, dirigente sindical
José Gil, professor de filosofia na FCSH-UNL
José Jaime, professor, diretor de escola secundária
José Luís Peixoto, escritor
José Manuel Pureza, professor universitário, foi vice-presidente da AR
José Rebelo, professor emérito do ISCTE
José Reis, professor universitário
José Teófilo Duarte, gráfico
José Vítor Malheiros, jornalista
Júlio Machado Vaz, médico
Leonor Caldeira, advogada
Luís Simões, jornalista, sindicalista
Luísa Cerdeira, professora universitária em ciências da educação
Luísa Costa Gomes, escritora
Luísa Teotónio Pereira, dirigente associativa
Manuel Alberto Valente, escritor e editor
Manuel Brandão Alves, economista, professor universitário aposentado
Manuel Carvalho da Silva, sociólogo, sindicalista
Manuel Sarmento, professor universitário em ciências de educação
Manuela Pereira Pinto, professora do ensino secundário, aposentada
Manuela Ribeiro Görtz, médica oncologista, aposentada
Manuela Goucha Soares, produtora
Manuela Vasconcelos, técnica superior da função pública, aposentada
Marcelo Teixeira, editor
Maria Adelaide Martinez, professora do ensino secundário, aposentada
Maria Amélia dos Santos Costa, professora do ensino secundário, aposentada
Maria Augusta Babo, professora da FCSH/UNL
Maria Conceição Lobo Antunes, professora aposentada da FC-UNL
Maria Edite Pereira, aposentada
Maria Emília Brederode Santos, membro do Conselho Nacional de Educação
Maria João Gonçalves, arquiteta
Maria do Loreto Couceiro, professora da FCT-UNL
Maria Natália Coelho, professora do ensino secundário, aposentada
Miguel Oliveira, arquitecto
Maria Rosário Gama, professora aposentada
Maria Teresinha Tavares, geóloga, trabalhadora do Graal
Miguel Gonçalves Mendes, cineasta
Miguel Oliveira, arquitecto
Miguel Real, professor, escritor
Patrícia Alexandra Correia Sousa, hematologista, dir. de serviço do IPO de Coimbra
Paulo Pedroso, sociólogo, foi ministro do Trabalho e da Solidariedade
Paulo de Sousa de Vasconcelos, professor do ensino superior
Pedro Abrunhosa, músico
Pedro Diniz de Sousa, investigador em ciências sociais
Pedro Messias, bancário, dirigente sindical
Pedro Pezarat Correia, general, militar de Abril
Regina Carmona, médica, foi diretora no M Saúde
Renato do Carmo, professor universitário
Rodrigo Sousa Castro, coronel, militar de Abril
Rogério Nogueira, trabalhador da Autoeuropa, coordenador da CT
Rogério Roque Amaro, professor universitário
Rosa Monteiro, foi SE da Igualdade
Rosária Martins de Campos, professora do ensino secundário
Sérgio Godinho, músico, escritor
Sofia Branco, jornalista
Tatiana Levy, escritora
Teresa Beleza, jurista, professora
Teresa Cadete, professora universitária na FLUL
Teresa Coelho Moreira, professora universitária
Teresa Paixão, diretora televisiva
Teresa Vasconcelos, professora do ensino superior
Teresa Veiga Furtado, professora de artes na Universidade de Évora
Ulisses Garrido, sindicalista
Virgínia Ferreira, professora universitária
Viriato Soromenho Marques, professor universitário de filosofia
Vítor Nogueira, economista
Vitorino, músico