"Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí." Jair Bolsonaro (2011)
Paulo Portas não vê nada "eticamente reprovável" em Bolsonaro
Nelson Rodrigues, o "anjo pornográfico", grande cronista, dramaturgo e romancista, ainda hoje, muito celebrado no Brasil e em Portugal, foi, durante muitos anos, um apoiante da ditadura militar que torturou e matou em larga escala. Um canalha, pois. Um dia, acordou com a notícia da prisão do filho. Teve um sobressalto. Era tarde.
Brasil: onde você estava na véspera de 28 de Outubro de 2018?
1. O futuro vai perguntar. Como podemos perguntar agora onde estava a gente na eleição de Hitler. E Hitler, tão fã de propaganda, nem tinha whatsapp. Nem anunciou na campanha as câmaras de gás. Nesse quesito, Bolsonaro está de facto décadas à frente. Ele diz logo ao que vem, ao que vai: vai torturar, matar uns 30 mil para começar, extinguir todos os activistas, prender, expulsar todos os opositores. Ele vai eliminar esse negócio de mulher, lgbt, quilombola, ambientalista, índio se queixar. Vai tratar os gays com porrada. Não vai tratar o hiv. Vai armar crianças. Vai fechar a cultura, a educação pública. Vai vender a Amazônia. Tudo declarado, para ninguém poder dizer que não sabia, quando o futuro perguntar: mas onde você estava hoje, agora, nesse momento em que a besta se prepara para tomar o Brasil?
O cavaco Cavaco Silva, ilustríssimo filho do Poço de Boliqueime, eminente figura da troika mais abjecta parida pela segunda República (com Sócrates e Durão Barroso), já só consegue provocar-me o vómito em duas situações: quando fala e quando está calado.
PÚBLICO é o diário ibero-americano com melhor design
Pois muito bem, temos um jornal muito jeitoso. Em todo o caso, seria preferível que a notícia fosse esta: "Público é o diário ibero-americano com melhor conteúdo".
Moral da história: quando a massa cinzenta é pouco densa, o melhor é destacar o penteado.
Nobre Guedes, que sublinha ter vivido cerca de cinco anos no Brasil e continuar a ter escritório de advogados em São Paulo e no Rio de Janeiro, escolheria um de dois caminhos: a abstenção ou o voto em Bolsonaro.
“Ministro da Defesa foi uma pessoa bruta e fria para uma mãe que tinha acabado de perder o filho”
Mãe de Hugo Abreu, uma das duas vítimas de 20 anos do curso 127 dos Comandos, recorda conversa com ex-ministro Azeredo Lopes e diz que o Exército nunca pediu desculpa.
O que sei é que os fascistas de ocasião são tão ou mais perigosos quanto os fascistas de convicção, porque são eles que levam os outros ao poder, para poderem chegar ao poder agarrados a eles.
Para confirmar a pobreza de espírito e a indigência cultural de Cavaco Silva (e para nossa vergonha...), nada melhor do que ler ou reler as 'Memórias' de Charles de Gaulle.
«Quando Cavaco fala sentimos um mau hálito político»
Foto polémica: sindicato da PSP explica reunião com extrema-direita
Mamadou Ba, líder do SOS Racismo, publicou no Facebook uma foto que mostra dois dirigentes do Sindicato de Profissionais de Polícia (o segundo maior da PSP) num encontro com José Pinto Coelho, o presidente do Partido Nacional Renovador
"Mas é mesmo fascismo o que aí vem? Se Bolsonaro chegar à Presidência do Brasil daqui a uma semana, devem os brasileiros preparar-se para uma versão séc. XXI do fascismo? A recorrente atitude de descartar qualquer comparação entre Hitler e Mussolini e figuras como Bolsonaro (ou Trump, ou Orbán, ou Salvini) decorre de um velho vício que é o de, anacronicamente, julgar que o fascismo não existe sem bigodinhos ridículos, paradas noturnas com archotes e Auschwitz – e, contudo, por aí não faltam deportados, campos de prisioneiros, discriminação racial, milícias, retórica anticomunista e discursos de ódio." Manuel Loff Público
Com José Alberto Carvalho (o Fátima Campos Ferreira da TVI) ou Judite de Sousa (a Lili Caneças do jornalismo português) como apanha-bolas, Paulo Portas, o irrevogável arlequim, naquele seu estilo amaneirado, faz de comentador na TVI. Coitado, chegou a sonhar ser o Charles Maurras cá da paróquia e, afinal, não passa de um triste 'camelot du roi' que abicha uns cobres da TVI e anda de mota (& engil).
O Sindicato Vertical de Carreiras da Polícia (SVCP) apelou neste sábado à “indignação” do ministro da Administração Interna em relação às vítimas de agressões. Para atacar as declarações de Eduardo Cabrita contra a divulgação de imagens dos suspeitos de dezenas de assaltos a idosos, no momento em que foram capturados, em Gondomar, o sindicato partilhou uma montagem com fotografias de três pessoas espancadas — mas que não foram agredidas em Portugal, nem tão pouco recentemente.
As montagens partilhadas nas redes sociais acabaram contudo por levar muitas pessoas a crer que os idosos retratados tinham sido agredidos pelos homens detidos em Gondomar — o que não corresponde à verdade.
Público
Vamos lá ver se nos entendemos: um aldrabão é um aldrabão. E não deixa de o ser só porque veste uma farda (de polícia ou de tropa). E uma organização que não é séria não passa a sê-lo só porque lhe chamam sindicato (no tempo do Salazar também havia "sindicatos").
Uma associação sócio-profissional, ainda por cima de uma força de segurança, que diz barbaridades destas devia ser, pura e simplesmente, extinta. Alfragide não chega? Quer Guantánamo? Ou quer a readmissão do tenente Carrajola?
Estejamos atentos: é esta gentalha que elege os órbanss, os trumpss, os SSalvinis, os bolSSonaros.
"O professor Cavaco Silva, quando foi primeiro-ministro, fez muito mal a este país" "Cavaco é muito inculto e começa por ser muito inculto politicamente" Vasco Pulido Valente Público
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, considerou, este sábado, "absolutamente inaceitável" a divulgação de fotografias de suspeitos capturados pela PSP - partilhadas na página de Facebook do Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública. Pouco depois, o Sindicato Vertical de Carreiras de Polícia (SVCP), partilhou uma montagem na sua página de Facebook com imagens de idosos agredidos - não se confirma que sejam as vítimas dos detidos - e com a imagem de Eduardo Cabrita. Já antes, o mesmo sindicato saíra em defesa dos colegas, alegando que existe uma "campanha concertada que visa unicamente denegrir a imagem da instituição PSP e a dos seus profissionais" e voltou a partilhar as imagens. DN
“Utilizamos poucas palavras. E sendo mais curto o léxico, também é mais curto o pensamento”
Manuel Monteiro, revisor e formador de revisores, lança um livro que é uma declaração de amor ao idioma. Por Amor à Língua é lançado esta quinta-feira, na Ler Devagar, às 18h30, com apresentação de Fernando Dacosta.
Público
(E a vitória dos emojis sobre as palavras significará a vitória do intestino grosso sobre o cérebro.)
Homem foi condenado a dois anos de prisão por apedrejar gato
Das primeiras condenações a exigir uma pena de prisão efetiva por violência contra animais
Sol - 18.10.2018
Jardim Gonçalves condenado a 2 anos de prisão por manipulação de mercado
fundador do BCP, Jardim Gonçalves, foi hoje condenado em tribunal a uma pena de dois anos de prisão, que fica suspensa mediante o pagamento de 600 mil euros, pelo crime de manipulação de mercado.
Quanto aos restantes arguidos, todos ex-administradores do Banco Comercial Português (BCP), houve decisões diferentes: enquanto Filipe Pinhal e António Rodrigues também foram condenados a penas de prisão de dois anos e a indemnizações de 300 mil euros cada um, Christopher de Beck foi absolvido de todas as acusações.
Estado lesado em 5 milhões. Presidente do Turismo do Norte detido por viciação de contratos
Os ajustes diretos foram concedidos por valores muito acima do mercado e sem que o serviço fosse prestado.
A lista dos detidos inclui três "figuras de topo" do Turismo Porto e Norte de Portugal, ligadas à chefia do Departamento Operacional e à Direção do Núcleo Financeiro e Jurídico, entre eles o presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira.
Dois anos depois de ser condenado por violação de segredo de Estado, acesso a dados pessoais e devassa da vida privada, o ex-espião das Secretas Jorge Silva Carvalho quebra o silêncio para revelar alegados segredos dos Serviços de Informações de Segurança (SIS).
As páginas do livro "Ao Serviço de Portugal" que acaba de lançar contam, de acordo com a revista Sábado - que desenvolveu uma investigação à volta das revelações da obra -, "histórias de operações ilegais, pressões políticas, escutas e acessos a faturação detalhada de jornalistas".
Entre os episódios selecionados pela revista, constam histórias como a de uma alegada operação secreta em que vários operacionais do SIS terão entrado no PSR (um dos partidos fundadores do Bloco de Esquerda) para retirar as fichas de inscrição dos militantes, que terão sido devolvidas depois de fotocopiadas, sem que o partido desse conta do seu desaparecimento temporário.
De acordo com a publicação, o ex-espião faz também referências a "alegados interesses diretos de José Sócrates", contando um episódio que envolve "uma empresa portuguesa a construir uma instalação petrolífera" na Argélia, que poderá estar relacionada com uma sociedade do grupo Lena (apesar de o nome não ser referido explicitamente).
Silva Carvalho conta que chegaram ao SIRP avisos das autoridades argelinas sobre a segurança dos trabalhadores da empresa que se deslocavam para zonas perigosas longe da obra, ignorando os problemas a que estariam sujeitos, "nomeadamente raptos pela Al-Qaeda do Magrebe".
O ex-espião avança que apesar de os argelinos não verem necessidade de enviar uma equipa de espiões portugueses para o terreno, Júlio Pereira, magistrado do Ministério Público, terá insistido nessa atuação pelas ligações de José Sócrates à empresa.
Roubo de Tancos. Chefe do Estado-Maior do Exército demite-se
Expresso
15-MESES-15 foi o tempo necessário para uma decisão óbvia desde o primeiro minuto. Para um paisano vulgar de Lineu é muito tempo, mas para um general nem por isso.
Santos Silva foi, sucessivamente, ministro da Educação, da Cultura, da Defesa (tal como o amigo demissionário) e, por fim, dos Estrangeiros. Já Azeredo transitou de tutor político da Comunicação Social para tutor político das Forças Armadas, com passagem pela chefia de gabinete do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, sempre com um sentido de adaptação e metamorfose típico de um apparatchik — cujo modelo é, precisamente, Santos Silva —, pronto a abraçar qualquer função governativa. Só que esta elasticidade, aparentemente tão prezada por António Costa, se presta também a escorregadelas mais ou menos espectaculares em terrenos movediços como é o das Forças Armadas. E Azeredo não resistiu ao impacto dessa bomba atómica do ridículo que foi a novela de Tancos — que o atingiu em cheio como ministro, assim como às chefias militares e aos diversos actores dessa novela, desde o(s) autor(es) do crime aos seus encobridores e cúmplices, chegando alguns deles a reivindicar uma actuação concertada “em nome do interesse nacional”. Vicente Jorge Silva Público
Sérgio Figueiredo e Pedro Pinto, director e subdirector de Informação da TVI, respectivamente, entrevistaram o Ministro das Finanças, a propósito do Orçamento do Estado para 2019. Mário Centeno brilhou.
Em junho, a Procuradoria-Geral da República confirmou a abertura de um inquérito sobre a concessão de um espaço de restauração, construído pela Câmara de Vila Franca do Campo, em São Miguel, a uma associação do irmão do presidente da autarquia, Ricardo Rodrigues (PS).
Aquele rapaz do brinco de novilho que chegou ao estrelato pela mão de um tal José Sócrates, o João Galamba, vai ser secretário de Estado da Energia. Vai, pois, mexer na gamela do Mexia, actividade particularmente perigosa que já custou a vida, por electrocussão, a vários antecessores do trepador Galamba. Prognóstico para o resultado deste 'desafio', só no fim do jogo, como nos ensinou o filósofo portista, João Pinto. Em todo o caso, arrisco um palpite: o negócio das rendas e outros negócios, igualmente, luminosos vão continuar, escandalosamente, florescentes e fluorescentes. Vai uma aposta?
João Rendeiro, antigo presidente do BPP, condenado a 5 anos com pena suspensa
A juíza Emília Costa não acompanhou o pedido do Ministério Público que pedia uma pena de prisão efetiva para Rendeiro entre 7 a 9 anos, para Guichard e Fezas Vital entre 6 e 8 anos, reduzindo substancialmente o pedido do mesmo em sede de julgamento.
Um homem “decente”, pessoa “recta e honesta” à frente da Defesa
Público
Nos tempos que correm, este é , talvez, o maior elogio que se pode fazer a um ministro. No caso concreto, e a ser verdade, podemos acrescentar: "Tem a quem sair".
EDP: Catroga escreveu a Passos para publicar despacho polémico após as eleições
O ex-presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, Eduardo Catroga, escreveu ao antigo primeiro-ministro Passos Coelho, com o governo em gestão, para publicar um despacho relativo aos CMEC, juntando um parecer jurídico que legitimaria a decisão.