quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

OS QUE INVESTEM

Equipa de gestão e fundo Atena compram LeYa à Trilantic Capital Partners

Três gestores da LeYa e o fundo de investimento Atena compraram o grupo editorial aos ingleses da Trilantic Capital Partners, accionista desde 2010 e que desde Julho de 2018 detinha a totalidade do capital da editora (Público)

Quando leio notícias sobre 'investidores' para quem livros, cebolas ou alheiras de Mirandela são apenas produtos que podem dar lucro, lembro-me sempre do Vespeira, Marcelino Vespeira, pintor surrealista e tudo, e de uma conversa que testemunhei.
Um engenheiro das obras, inteligente como um tijolo burro e culto como uma marreta, estava a ver a vida a correr para trás. A construção estava parada e a bolsa de valores estava num caos, depois do Cavaco Silva ter avisado os transeuntes para não comprarem gato por lebre.
E foi aí que entrou um 'especialista' para recomendar ao engenheiro das obras, inteligente como um tijolo burro e culto como uma marreta, um 'investimento' seguro - arte. Avançou mesmo um nome muito bem 'cotado', Vespeira, e prontificou-se para arranjar um encontro. E o encontro deu-se. Na minha presença, graças a Deus, como dizem os crentes agradecidos. Foi assim a conversa:

Engenheiro (inteligente como um tijolo burro e culto como uma marreta) -  Senhor Vespeira, não conheço a sua obra, mas disseram-me que os seus quadros estão muito bem cotados e eu quero investir.

Vespeira - Pois se não conhece a minha obra e quer investir, pode ir  investir para o Campo Pequeno. Boa tarde.

O Vespeira saiu disparado e o candidato a investidor ficou, durante dez minutos, a mugir e a dizer palavrões, como se acometido por uma crise de coprolalia, tal e qual como um touro bravo no curro à espera de ordem de soltura e de uma oportunidade para investir.




L'ÉLOGE DE L'ENGIN ET L'ENTERREMENT DE MONSIEUR PIERRE PASSÔS LAPIN

Governador do Banco de França aponta recuperação “impressionante” de Portugal como inspiração para a Europa
Expresso

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

SUGESTÃO


O ELOGIO DO PAPEL

Prefere ler em papel ou no ecrã? A ciência responde: há uma “superioridade do papel”


Há quem prefira ler em papel, mesmo não sabendo bem porquê. Agora, um estudo da Universidade de Valência, em Espanha, pode ajudar a justificar: os investigadores chegaram à conclusão de que existe uma “superioridade do papel” – quando se lê em papel, a compreensão do que é lido é maior, ao contrário do que acontece quando o mesmo conteúdo informativo é lido em ecrãs. E, para surpresa dos cientistas, isto é sobretudo flagrante em crianças, o que exige uma reflexão política sobre os métodos de ensino que devem ser utilizados nas salas de aulas.

O resultado nestas camadas jovens surpreendeu os cientistas: “Não é por as crianças e jovens estarem mais habituadas aos ecrãs que a compreensão é maior — é precisamente o contrário”, alerta o investigador Ladislao Salmerón, um dos autores do estudo.

Público

AVANTE, CAMARADA

"Geringonça" foi muito exigente, mas Jerónimo admite repeti-la depois das contas eleitorais

Líder do PCP explica que a contestação actual é de reivindicação e a contra Passos Coelho era de "resistência". E acusa a "direita económica" de orquestrar campanha contra o partido por a ter tirado do poder.
Público

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

EIS O TOMÁS. NÃO FAÇAS O QUE ELE DIZ, NEM FAÇAS O QUE ELE FAZ!

De uma certa forma, o Montepio é um segundo Espírito Santo. Não na gravidade ou nas consequências, pelo menos do que se sabe, mas no que revela do país. Toda a gente medianamente informada sabe há muito tempo quem é Tomás Correia. Toda a gente sabe o que ele anda a fazer há anos na maior mutualista nacional e o que antes andava a fazer no seu banco. Isso é dito e escrito sem sequer haver uma reação indignada do visado. Mesmo assim, o homem vai a votos e ganha. Mesmo assim, antes de ir a votos, consegue o apoio de uma lista impressionante de políticos, intelectuais e artistas que criaram uma relação de dependência com o Montepio e acham que isso os coloca em dívida com o seu presidente.
Não foi um apoio qualquer: sabendo tudo o que sabemos hoje, porque Tomás Correia já estava acusadíssimo, integraram a sua lista Maria de Belém, Jorge Coelho, Luís Patrão, Idália Serrão e Vítor Melícias. E apoiaram a sua candidatura Carlos Zorrinho, Lacerda Machado, João Soares, João Matos Correia e Edmundo Martinho. Como escrevi depois das eleições internas, o BPN era um negócio do PSD com um cheirinho de PS, o Montepio é um negócio do PS com um cheirinho de PSD. E até Maria das Dores Meira, presidente da Câmara de Setúbal, do PCP, se juntou à festa – no que, diga-se com justiça, se distanciou dos restantes membros do seu partido que se envolveram nas eleições do Montepio e estiveram com a oposição.
Daniel Oliveira
Expresso

A PESTE

Rebentou o tímpano à mulher com socos. Neto de Moura tirou-lhe a pulseira electrónica

Aplicação compulsiva da vigilância electrónica a condenados por violência doméstica tem sido revogada por vários juízes de tribunais superiores. Por causa disso há vítimas que vivem aterrorizadas.
Neto de Moura reconhece neste acórdão que a violência doméstica, em especial a dos maridos sobre as mulheres, constitui um “flagelo social”. Mas está a cair-se num exagero prejudicial aos homens, vai avisando: “Se, durante muito tempo e até há uns anos, a vítima de violência doméstica sentia que o mais provável é que a sua denúncia acabasse em nada (...), a verdade é que, nos últimos tempos, se têm acentuado os sinais de uma tendência de sentido contrário, em que a mais banal discussão ou desavença entre marido e mulher é logo considerada violência doméstica e o suposto agressor (geralmente o marido) é diabolizado e nenhum crédito pode ser-lhe reconhecido”.
Público

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

ENTÃO, BOA VIAGEM






Pedro Marques, o ex-ministro dos comboios vai 'despachado' para Bruxelas. Em princípio, será para gozar do excelente estatuto e melhor rendimento de eurodeputado, mas há quem suspeite que o Parlamento Europeu será apenas um apeadeiro, antes da estação de destino final - a Comissão Europeia.
Pois que vá e faça boa viagem, de preferência num daqueles montes de sucata com rodas que circulam (quando circulam...) entre Beja e Casa Branca. Ficaria, finalmente, a saber que há mais vida (e que vida!) para além dos gabinetes ministeriais e da classe executiva da TAP. Fazia-lhe bem. 

AVISO

Jean Wyllys: “Estejam atentos aos fascistas brasileiros” que migraram para Portugal

domingo, 24 de fevereiro de 2019

A ARTE DE ENCHER PIPAS


O conselho de administração reunia-se e contra todas as práticas, contra todas as obrigações e recomendações, violando a lei e as normas em vigor nos bancos aprovava créditos a que nunca devia ter dado o sim. A liderar essas reuniões estava Tomás Correia, então presidente da Caixa Económica Montepio Geral e hoje presidente da Associação Mutualista. Mas não estava sozinho. Ao seu lado estavam os então administradores Álvaro Dâmaso, Eduardo Farinha, Almeida Serra e Paulo Magalhães. Juntos e de forma sistemática, entre 2009 e 2014, autorizaram operações para esconder créditos em incumprimento e assim melhorar as contas do banco que geriam ao não constituírem as provisões obrigatórias por lei.
Ao seu dispor tinham uma vasta cartilha de operações. Aprovavam novos empréstimos, muitas vezes com carência de capital e juros, sem passar pela análise de risco para pagarem os créditos que já estavam vencidos. Liquidavam prestações que não tinham sido pagas através de descobertos bancários ou através de outras formas de financiamento aos devedores, para não registarem as perdas. E, a cereja em cima do bolo, concediam novos créditos a quem tinha deixado de pagar com carência de capital e juros com efeitos retroativos para limpar créditos já vencidos. Operações com as quais escondiam para debaixo do tapete o lixo, não prejudicando assim os resultados do banco.
Esta pequena descrição revela apenas como oito administradores da Caixa Económica Montepio Geral acabaram condenados pelo Banco de Portugal pela prática sistemática e com dolo de várias ilicitudes. Uma investigação que se iniciou em 2014 e que agora termina com a condenação de todos os acusados no processo.
Expresso

ATENÇÃO! PREPARAR CARTEIRAS QUE A FACTURA NÃO DEVE TARDAR

Expresso

O TIO VASQUINHO EM MOMENTO DE LUCIDEZ


O resvaladiço Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, foi à televisão. Conheço o género: é o general que no dia da derrota, perante os mortos e os feridos, vem dizer que sempre cumpriu o Regulamento de Disciplina Militar.

Vasco Pulido Valente
Público

sábado, 23 de fevereiro de 2019

GENTE QUE CONTA

Morreu pianista Sequeira Costa

A ARTE DE ESVAZIAR CAIXAS

Jorge Sampaio e Constâncio ignoraram alertas sobre a Caixa em 2002

Ex-gestor da CGD revela que antigo governador nada fez com alerta de risco de créditos, em 2002, e recusou auditoria. Avisos chegaram a Belém.

Vítor Constâncio ignorou o alerta para falhas no controlo de risco de crédito na Caixa Geral de Depósitos (CGD) que lhe foi transmitido por carta, em 2002, dirigida ao então governador do Banco de Portugal (BdP) por Almerindo Marques, ex-administrador do banco público que se demitiu da Caixa em desacordo com o presidente da CGD na época. Constâncio alegou que o supervisor “não tinha recursos para mandar fazer uma auditoria” e que “não era conveniente” determiná-la  com base numa denúncia de um membro da administração. Os alertas chegaram a Belém, tendo o ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, confirmado ao Jornal Económico uma reunião com Almerindo Marques centrada no tema da CGD e as reservas que lhe foram transmitidas quanto a operações de crédito. Mas que também caíram em saco roto.
Almerindo Marques confirmou ao Jornal Económico as críticas à política de gestão na liderança de António de Sousa, assegurando que foram transmitidas também ao presidente da CGD e à tutela. Os alertas incidiram sobre a forma como estava a ser concedido crédito, sem respeitar critérios rigorosos e com falhas no controlo de risco, bem como a existência de operações não ratificadas em conselho de administração. Estes avisos, diz, constam de três cartas: uma remetida à tutela do banco, outra ao supervisor e uma terceira ao então presidente da Caixa. Mais: cópias de todas as cartas foram enviadas ao mais alto magistrado, o Presidente da República.
Jornal Económico

A ARTE DE ENCHER PIPAS

Tomás Correia condenado pelo Banco de Portugal a multa de 1,25 milhões

Antigo presidente da Caixa Económica foi multado em 1,25 milhões de euros por práticas irregulares quando dirigia o banco Montepio, que também tem de pagar multa. Condenação abrange ainda sete administradores da equipa de Tomás Correia.
O actual líder da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) Tomás Correiafoi multado em 1,25 milhões de euros pelo Banco de Portugal (BdP) por irregularidades graves realizadas quando exercia o cargo do presidente da Caixa Económica (entre 2008 e 2015), agora designado Banco Montepio. O PÚBLICO apurou ainda que a instituição financeira, chefiada entre 2008 e 2015 por Tomás Correia, foi também multada em 3,5 milhões de euros.
Foram ainda condenados mais sete administradores executivos das equipas de Tomás Correia, mas com coimas menores. Neste grupo estão, por exemplo, José Almeida Serra, Álvaro Dâmaso (antigo presidente da Bolsa de Lisboa), Eduardo Farinha, Rui Amaral, Paulo Magalhães, Jorge Barros Luís e Pedro Ribeiro.
A decisão do BdP foi dada a conhecer aos visados esta quinta-feira e é o culminar de uma acção que começou no Verão de 2014 com a auditoria forense à Caixa Económica Montepio Geral. Para além das multas, o BdP decretou a inibição de actividade no sector financeiro.
Entre os crimes de que o BdP acusa as equipas de Tomás Correia estão, entre outras práticas, a quebra das regras de controlo interno e o não respeito pelas normativas definidas nos regulamentos, que justificaram a concessão de crédito de financiamentos de elevado montante a alguns clientes, nomeadamente a Paulo Guilherme e a José Guilherme, próximos de Tomás Correia. Paulo e José Guilherme eram clientes da instituição em Portugal e em Angola. Recorde-se que José Guilherme deu um presente" a Salgado de mais de 14 milhões de euros.
Cristina Ferreira
Público

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, ÁMEN

Crescei e papai-vos uns aos outros se isso vos aprouver, mas, por Deus, deixai em sossego as criancinhas.

SOBRE O FUNDAMENTALISMO #METOO

O torcionário do beijo roubado


Ferreira Fernandes

A ARTE DE ESVAZIAR CAIXAS

CGD: auditoria não encontrou aval pessoal de Berardo de 37,8 milhões

Em 2008, Joe Berardo já tinha problemas para cumprir a sua dívida. Gestão da Caixa não travou degradação das garantias, nem executou aval pessoal, que entretanto não apareceu.

No final de 2008, a Direcção das Grandes Empresas da Caixa Geral de Depósitos (CGD) informou o conselho de administração que José Berardo entregara ao banco novas acções do BCP, bem como “um aval pessoal do comendador José Berardo de 37,8 milhões de euros” para garantir dívidas da Fundação, contraídas durante a gestão de Carlos Santos Ferreira. Uma década depois, a EY analisou os actos de gestão do grupo entre 2000 e 2015 e tirou conclusões: as acções do BCP foram vendidas com uma desvalorização acentuada; não foi encontrada prova da existência do aval pessoal, nem evidência do seu destino. O resultado é conhecido: a exposição da Caixa a Berardo estourou e levou à recapitalização total de perto de cinco mil milhões de euros.
Há mais de dez anos que a CGD sabia que o seu cliente José Berardo estava com dificuldades para liquidar as dívidas que já então totalizavam 347.462.707,89 euros. Os créditos foram contraídos entre 14 de Julho de 2006 e 28 de Maio de 2007, em plena guerra pelo controlo do BCP, e serviram em grande parte para financiar o investidor na luta contra Jardim Gonçalves.
Cristina Ferreira
Público

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

CHANEL Nº 5 (DA FEIRA DO RELÓGIO)


Morreu um tal Karl Lagerfeld, figura grada do mundo da trapologia (de trapos), director artístico da distinta casa da defunta colaboracionista Coco Chanel.
O 'Público', jornal das mercearias Continente e das lojas Modalfa, dá à notícia honras de primeira página, como se o mundo tivesse perdido a floresta da Amazónia.
Pobre 'jornalismo de referência' que cava alegremente a sua própria sepultura, com um sorriso nos lábios e um cheirinho a Chanel Nº 5, para disfarçar o desagradável odor de cadáver em decomposição.

A FALANGE AO ATAQUE

Pelos vistos, o Bloco de Esquerda está na moda. Só numa semana já foi o alvo preferencial para os ataques do comentadeiro Tavares, skinhead e berloque da direita, na TVI24 e no 'Público', do apóstolo Henrique Raposo, no Expresso, e do comentadólogo José Miguel Júdice, eternamente fiel às suas origens políticas de extrema-direita, na SIC Notícias. 
A tão poucos meses de duas importantes eleições, esta campanha da extrema-direita é reveladora de uma certa preocupação. E isso parece-me um bom sintoma.

BOA NOTÍCIA

Iniciado processo para classificação do Café Nicola em Lisboa

A abertura dos procedimentos para a classificação do Café Nicola, um dos mais antigos da Lisboa, no Rossio, foi hoje publicada em Diário da República (DR).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

A ESTRELA CADENTE

Sondagem: Popularidade de Marcelo está em queda acentuada

A popularidade do Presidente da República está em queda há oito meses. Em janeiro esta tendência reforçou-se e Marcelo obteve a sua pior nota de sempre, 15,9.Jornal de Negócios 
Pois, pois. Deve ser das companhias, como gostam de dizer os pais de um filho tresmalhado. É que aquilo dos beijinhos e das selfies pode ser muito bonito, mas quando se tem a abstrusa ideia de assistir à posse do fascista Bolsonaro e a esdrúxula decisão de nomear o Tavares, um medíocre skinhead e berloque da direita, para presidir às comemorações do dia de Portugal, estas coisas podem acontecer. (Estou a ouvir as vingativas gargalhadas do sinistro Cavaco).

A PESTE


E enquanto a peste avança, a 'Justiça', essa mastronça que adora fardas e togas, lê o 'Manual do Criador de Bois de Cobrição', a Bíblia e o Código Penal do século XIX, antes de tomar o Xanax, fazer as suas orações e adormecer para um soninho descansado. Louvado seja Deus. 

LITERATURAQUI


VER: https://www.rtp.pt/play/p5408/literatura-aqui

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

PELO FIM DA PESTE


A defesa mais importante de Tiago Sá: «Diz não à violência doméstica»

Record

AS PALAVRAS A MAIS

David Justino diz que Marques Mendes às vezes também faz papel de idiota

TSF

Ó sô Justino, era mesmo necessário dizer "às vezes"?

O CROWDFUNDING DAS SEGURADORAS



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

HAJA HIGIENE!

SKINHEAD E BERLOQUE DA DIREITA


UM PECADO DO SANTINHO KAROL WOJTYLA

Papa Francisco aprova a reabilitação de sandinista Ernesto Cardenal

O padre humilhado publicamente por João Paulo II por ter apoiado a revolução da guerrilha de esquerda na Nigarágua poderá voltar a administrar sacramentos. Mas o perdão chegou aos 94 anos e quando está doente.
Público

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Ó! MAIS UMA GRANDE SURPRESA...

Controlinveste deixa dívidas de 548 milhões ao BCP e Novo Banco

Joaquim Oliveira pede a insolvência da holding que deve 406 milhões de euros ao BCP e 142 milhões ao Novo Banco.
Público


CONTABILIDADE DE LACERDA

CTT “penduraram” custos do banco no serviço universal postal

Os auditores contratados pela Anacom concluíram que os CTT têm imputado ao serviço universal postal custos relacionados com o Banco CTT. Regulador quer que a empresa corrija falhas. Correios têm 20 dias úteis para se pronunciarem sobre a decisão.
Público

sábado, 16 de fevereiro de 2019

A SORBONNE NÃO QUER CONCORRER COM O CHAPITÔ



Sorbonne admite tirar mestrado a Sócrates

Expresso

E LÁ AO LONGE, SOOU A TONITRUANTE GARGALHADA DO CATROGA


Carlos Moedas: “Nós éramos duríssimos com a EDP”

Público

FINALMENTE, O DESPEJO DE UM DOS DITADORES MAIS SANGUINÁRIOS DO SÉCULO XX



O Governo socialista espanhol confirmou esta sexta-feira, numa conferência de imprensa na ressaca do Conselho de Ministros, a exumação do corpo de Francisco Franco sepultado no Vale dos Caídos, conta o “ABC”. A família tem agora 15 dias para reclamar os restos mortais do ditador, caso contrário o Executivo ainda liderado por Pedro Sánchez terá de escolher o lugar do enterro.
Expresso

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

POIS, POIS... #SHE TOO


Presidente do CSM defendeu sanção a juíza que assinou acórdão do juiz Neto de Moura

SIC 

SUGESTÃO


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

COITADINHOS, VALHA-LHES A SANTA ISABEL (JONET)

OS POBREZINHOS

- Guerra Junqueiro -
 
Pobres de pobres são pobrezinhos,
Almas sem lares, aves sem ninhos.
Passam em bandos, em alcateias
Pelas herdades, pelas aldeias.

E em Novembro, rugem procelas...
Deus nos acuda, nos livre delas.
Vêm por desertos, por estevais,
Mantas ao ombro, grandes bornais,
Como farrapos, coisas sombrias,
Trapos levados nas ventanias ...
Filhos de Cristo, filhos de Adão,
Buscam no mundo côdeas de pão!

Há os ceguinhos, em treva densa,
De olhos fechados desde nascença.
Há-os com f'ridas esburacadas,
Roxas de lírios, já gangrenadas.
Uns, de voz rouca, grandes bordões,
Quem sabe lá se serão ladrões!...
Outros humildes, riso magoado,
Lembram Jesus Cristo que ande disfarçado ...
Enjeitadinhos, rotos, sem pão,
Tremem maleitas, de olhos no chão ...
Campos e vinhas! Hortas com flores!
Ai, que ditosos os lavradores!
Olha: fumegam tectos e lares ...
Fumo tão lindo ... branco, nos ares!
Batem às portas, erguem-se as mães,
Choram meninos, ladram os cães ...
Rezam e cantam, levam a esmola,
Vinho no bucho, pão na sacola.
Fruta da horta, caldo ou toucinho.
Dão sempre os pobres a um pobrezinho.
Um, que tem chagas, velho coitado,
Quer ligaduras ou mel rosada
Outro, promessa feita a Maria,
Deitam-lhe azeite na almotolia,
Pelos alpendres, pelos currais,
Dormem deitados como animais.
Em caravanas, em alcateias,
Vão por herdades, vão por aldeias ...
Sabem cantigas, oraçõezinhas,
Contos de estrelas, reis e rainhas ...
Choram cantando, rezam penando
Ai, só a morte sabe até quando!...
Mas no outro mundo Deus lhes prepara
Leito o mais alvo, ceia a mais cara ...
Os pés doridos lhos lavarão
Santos e santas com devoção!
Para lavá-los, perfumaria 
Em gomil de ouro, de ouro a bacia.
E, embalsamados, transfigurados,
Túnicas brancas, como em noivados,
Viverão sempre na eterna luz,
Pobres benditos, amem Jesus!

GENTE QUE CONTA












https://arquivos.rtp.pt/conteudos/grande-plano-de-nuno-braganca/

GESTÃO DE LACERDA

Reclamações contra os CTT subiram 36% em 2018

Público
CTT confirmam dividendo e entregam aos accionistas o dobro dos lucros obtidos
Jornal de Negócios

Para os accionistas, a fabulosa gestão Lacerda. Para os clientes, os incríveis serviços de merda. Rima e é verdade.



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

POLUIÇÃO

Um governador contaminado

Carlos Costa esteve lá. O governador do Banco de Portugal viu, cheirou e tocou. Estava dentro da Caixa, quando os milhões passavam por debaixo de narizes sensíveis que não farejavam o risco. Em Portugal começa a haver um historial endémico de figurões que não sabem, não se lembram, não percebem nem imaginavam o que se passava sob as suas sensíveis narinas. Pouco se saberia, se não fosse a pressão pública, da imprensa ou do Parlamento (apesar das imperfeições, este arremedo de democracia ainda vai funcionando).
Vítor Matos
Expresso

SEM SURPRESA





PS contra exoneração do governador do Banco de Portugal

Público

SUGESTÃO


Os Cinco Pilares da PIDE

A prestigiada historiadora Irene Flunser Pimentel apresenta-nos um retrato rigoroso de cinco das principais figuras que marcaram a PIDE/DGS pelas suas actividades, atitudes e tomadas de decisão: Barbieri Cardoso, Álvaro Pereira de Carvalho, José Barreto Sacchetti, Casimiro Monteiro e António Rosa Casaco. Perceber quem eram estes pilares, a sua ascendência, as suas convicções, a forma como entraram para a PIDE, como subiram na carreira, como reagiram perante determinadas situações, bem como viveram o pós-25 de Abril, é também perceber a história da PIDE/DGS, pois uma instituição é, sobretudo o que os seus responsáveis fazem dela. Uma perspectiva inovadora e essencial para compreender a História de Portugal Contemporânea.