terça-feira, 31 de agosto de 2010
A GRANDE OBRA DO 'ENGENHEIRO DA INDEPENDENTE'
«Entre Maio e Junho a taxa de desemprego em Portugal atingiu 11%. Os números são do Eurostat, o gabinete de estatística da União Europeia. Antes o Eurostat tinha previsto que em Maio o desemprego atingiria os 10,8% e em Junho 10,9%. Agora corrigiu a previsão e refere que afinal a taxa de desemprego atingiu os 11% nos dois meses, o valor mais alto de sempre.»
RTP
RTP
ALÔ ALÔ VIDIGUÊRA
«A Câmara Municipal de Vidigueira entrega nesta terça-feira, os manuais escolares às crianças de Alcaria da Serra e Selmes. Até ao próximo dia 2 de Setembro, os livros vão chegar a todas as crianças do concelho que frequentam o 1º e 2º ciclo e que vão frequentar o ensino básico até ao 6º ano. Esta medida passou a abranger também, desde o passado ano lectivo, os alunos do 2º ciclo.
Recordamos que Luís Pestana, vereador da autarquia de Vidigueira, revelou à Voz da Planície que esta medida “abrange cerca de 400 crianças, num investimento de 25.000 euros”, naquilo que é considerado como um “importante apoio social às famílias”.»
Recordamos que Luís Pestana, vereador da autarquia de Vidigueira, revelou à Voz da Planície que esta medida “abrange cerca de 400 crianças, num investimento de 25.000 euros”, naquilo que é considerado como um “importante apoio social às famílias”.»
CRIANÇAS - DIREITOS RICOS, DIREITOS POBRES
Hoje mesmo, a revista do jet-set 'VIP' traz na capa uma actriz de teatro com a filha ao colo e esconde a cara da criança, como mandam as regras que protegem os menores.
O "Primeiro de Janeiro" também publica na primeira página a fotografia de uma criança ao colo da cavacal figura, mas não tem a preocupação de lhe ocultar a identidade.
Compreende-se: a primeira é de família jet-set; a segunda é do Refúgio Aboim Ascensão, o que significa que não tem família ou a família é pouco recomendável.
Perante este exemplo de bom 'jornalismo', fico à espera (sentado!) da intervenção da Comissão de Protecção de Menores.
700 MIL MORTOS DEPOIS
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A TERCEIRA VIA PARA A ÉTICA EUROPEIA
Juro - mas juro mesmo! - que adoraria assistir a uma cimeira europeia sobre ética em que participassem os grandes líderes J. Sócrates, D. Barroso (ler Dom Barroso), N. Sarkozy, T. Blair, S. Berlusconi...
E, já agora e em tempo de juras, também juro que gostaria de ter cinco toneladas de miniaturas metálicas da catedral de Milão para os condecorar.
E, já agora e em tempo de juras, também juro que gostaria de ter cinco toneladas de miniaturas metálicas da catedral de Milão para os condecorar.
A TERCEIRA VIA PARA O SOCIALISMO
«"Tony [Blair] tem imensos amigos na ilha e está à procura de uma propriedade mas até ao momento ainda não a comprou", revelou ontem o jornal britânico Sunday Telegraph, citando a responsável de uma das mais famosas imobiliárias de Barbados. A mesma fonte avançou que o casal Cherie e Tony Blair pretende comprar uma mansão naquela ilha das Caraíbas para passar férias e, eventualmente, para viver após a reforma. Esta aquisição, após a recente compra de uma casa para a filha, irá aumentar o "império imobiliário" do casal - um património que ultrapassa os 18 milhões de euros.» (DN)
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
DE OUTROS
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
E NÃO SE PODE APLICAR A MEDIDA A OUTROS TITULARES DE CARGOS PÚBLICOS?
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A GARGALHADA DO DIA
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
UM IMENSO ADEUS
Depois para teu bem
e enquanto esperas que chegue alguém
vai falando em mim
como se eu continuasse a viver
e o morrer não fosse o fim
Ah vazio! Eterno vazio !
vais-me matando aos poucos
estou farto de não viver
não tarda estarei louco
ou morto sem morrer
Por entre pedras e poemas
bêbado e só
eu vou cantando
a minha oração de vencido
.
José Bação Leal
DE OUTROS
«José Sócrates foi a Mangualde responder ao discurso de Pedro Passos Coelho no Pontal. Ora, como este nada disse, aquele nada adiantou. O Pontal foi um equívoco. Mangualde, uma inutilidade. Entendamo-los, aos dois comícios, como puro exercício eleitoralista tocado a quatro mãos, ou troca de correspondência pública entre duas pessoas que não sabem o que fazer com Portugal.
Porque a questão é essa. O "meu remorso de todos nós" de que o O'Neill falou, terna e amargamente, continua a ser "golpe até ao osso / fome sem entretém." Mas Passos e Sócrates não são exemplares únicos: eles repre-sentam, tipicamente, no sentido lukacsiano do termo, a ausência de nação, a inexistência de correcção tácita, a falta de referentes culturais. Foram estes, os referentes culturais, que formaram as melhores gerações de portugueses. Tínhamo-nos em que nos apoiar; sustentávamo-nos com os exemplos e, com isso, suportávamos o quase insuportável.
Tanto Sócrates como Passos na- da nos dizem. Não possuem back-ground, são produtos do mesmo berço ideológico que se rege pela carência de ideologia; procedem de uma intenção "doutrinária" sem graça, sem imaginação e, sobretudo, sem aquela grandeza que converte a esperança em sonho e o sonho em destino. A política, para ambos, é uma organização de agenda, um empreendimento sem qualidade áurea, que vive dos telejornais da noite, enfim: uma teologia estabelecida por assessores, que depaupera o humano e liquida a mais leve insubmissão.»
Baptista-Bastos
(DN)
Porque a questão é essa. O "meu remorso de todos nós" de que o O'Neill falou, terna e amargamente, continua a ser "golpe até ao osso / fome sem entretém." Mas Passos e Sócrates não são exemplares únicos: eles repre-sentam, tipicamente, no sentido lukacsiano do termo, a ausência de nação, a inexistência de correcção tácita, a falta de referentes culturais. Foram estes, os referentes culturais, que formaram as melhores gerações de portugueses. Tínhamo-nos em que nos apoiar; sustentávamo-nos com os exemplos e, com isso, suportávamos o quase insuportável.
Tanto Sócrates como Passos na- da nos dizem. Não possuem back-ground, são produtos do mesmo berço ideológico que se rege pela carência de ideologia; procedem de uma intenção "doutrinária" sem graça, sem imaginação e, sobretudo, sem aquela grandeza que converte a esperança em sonho e o sonho em destino. A política, para ambos, é uma organização de agenda, um empreendimento sem qualidade áurea, que vive dos telejornais da noite, enfim: uma teologia estabelecida por assessores, que depaupera o humano e liquida a mais leve insubmissão.»
Baptista-Bastos
(DN)
DE OUTROS
terça-feira, 24 de agosto de 2010
CIVILIZAR OS MILITARES
Nos idos de 70/73 (século passado, já se vê), perante a necessidade de mobilização geral para alimentar com carne para canhão as três frentes da guerra colonial, se dizia que estavam militarizados todos os civis e só faltava civilizar todos os militares.
Com o fim da guerra colonial, todos os civis foram desmilitarizados, mas nem todos os militares foram civilizados, como provam as recentes provocações feitas a Manuel Alegre e as ameaças agora dirigidas, em linguagem casernícola, a António Lobo Antunes.
É tempo (ou, melhor, continua a ser tempo) de pôr essa gente em sentido e ler-lhe, como quem lê a 'Ordem do Dia', as palavras de um militar sem medo, o General Humberto Delgado: «Aqueles que, por matarem africanos, pensam fazer demonstrações de coragem heróica dos seus antepassados, fariam melhor em revoltar-se contra a tirania».
Apear Salazar pela força das armas teria sido um acto heróico. 'Ir ao focinho' do delirante António Lobo Antunes é delirante cobardia.
A GARGALHADA DO DIA
MEMÓRIA (NÃO FICCIONADA)
Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.
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Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.
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No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior da Região Militar de Angola, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.
.É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.
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Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.
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Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.
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Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior da Região Militar de Angola, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.
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Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior da Região Militar de Angola ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.
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(In: Site da Candidatura Presidencial de Manuel Alegre)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
UM IMENSO ADEUS
DIREITOS E FOCINHOS
Já aqui disse e agora repito: o que António Lobo Antunes disse sobre os feitos 'heróicos' do seu batalhão, em Angola, só pode ser classificado de uma maneira - puro delírio.
Os oficiais que, indignados, querem processá-lo por difamação estão no seu pleno direito. Aliás, nem sequer serão originais: o hortelão de Santa Comba, num tempo em que a PIDE era dirigida por um oficial do Exército, também processou criminalmente o escritor Aquilino Ribeiro por ter publicado o romance "Quando os Lobos Uivam".
O que não é admissível num Estado de Direito é que um grupo de oficiais queira 'ir ao focinho' de António Lobo Antunes num acto primitivo, teoricamente, destinado a lavar a honra dos briosos soldados. Aliás, também estes não são originais: já em 1969, em plena campanha 'eleitoral' destinada a legitimar a primaveril 'democracia' marcelista, um grupo de legionários, num tempo em que a Legião Portuguesa era dirigida por militares do quadro (é sempre bom recordar estes pequenos pormenores), agrediu violentamente o escritor Urbano Tavares Rodrigues.
'Os tempos eram outros', pode dizer-se. Pois pode. Mas deve acrescentar-se: 'E é bom que não voltem'!
domingo, 22 de agosto de 2010
MAIS HERÓIS PARA O 10 DE JUNHO
«Lobo Antunes: Receio de militares»
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«O escritor Lobo Antunes faltou a um evento em Tomar, alegando “razões de segurança”, depois de ser ameaçado de violência física por um grupo de militares.» (CM)
(A Ordem Militar de Avis é uma Ordem honorífica Portuguesa que herdou o nome da Ordem de Avis, e que é concedida para premiar altos serviços militares.)
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«O escritor Lobo Antunes faltou a um evento em Tomar, alegando “razões de segurança”, depois de ser ameaçado de violência física por um grupo de militares.» (CM)
(A Ordem Militar de Avis é uma Ordem honorífica Portuguesa que herdou o nome da Ordem de Avis, e que é concedida para premiar altos serviços militares.)
sábado, 21 de agosto de 2010
OS VALENTÕES
Não percebem. Os militares não percebem. Aliás, na tropa se diz que é preciso explicar clarinho para militar perceber.
E, desta vez, também não percebem que ao escritor António Lobo Antunes se deve desculpar tudo. E não só pelo seu estatuto de grande escritor, mas, sobretudo, por ter direito à inimputabilidade, uma vez que, segundo o próprio, o que escreve e o que diz é obra divina à qual o mestre António se limita a emprestar a mão e a língua.
Pois bem, mestre Antunes, numa longa entrevista ao jornalista João Céu e Silva publicada em livro, debitou um chorrilho de asneiras sobre os feitos do seu patriótico batalhão na guerra colonial, em Angola. Tive conhecimento da matéria através de correio electrónico de remetente amigo e fechei o dossiê com um brevíssimo comentário: 'Mais um delírio'. E ponto final.
Leio, hoje, com espanto, no 'Expresso': «Um grupo de oficiais na reforma - entre os quais se conta o ex-chefe de Estado-Maior da Força Aérea, Morais da Silva - quer processar António Lobo Antunes por difamação e injúrias. Considerando-se insultados e ofendidos pelo 'chorrilho de infames mentiras' que o escritor usa sobre a guerra colonial, os militares - que cumpriram comissões de serviço em África - admitem mesmo dar 'um par de murros em público' ou 'ir ao focinho' do escritor, que apelidam de 'bandalho' e de 'atrasado mental'.»
Acho bem. Acho muito bem! Os heróicos militares que não podem dar 'um par de murros' a quem os derrotou em África (Nino Vieira e Samora Machel já morreram e Aristides Pereira e José Eduardo dos Santos têm estatuto que os põem ao abrigo de 'golpes-de-mão' retardados) querem vingar-se 'indo ao focinho' do Lobo Antunes.
Ah, seus valentões! Arreiem-lhe depressa que eu não quero morrer sem assistir a tão edificante e patriótico acto.
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
«Juízes criticam o negócio da cidade judiciária e Sindicato dos Oficiais de Justiça fala em eventual gestão danosa
A construção do Campus da Justiça do Porto, cuja primeira pedra foi lançada há um ano, sem que nenhuma outra se lhe tenha sido ainda acrescentada, configura "uma situação de aparente gestão danosa", defendeu ontem, em declarações ao DN, o Sindicato dos Oficiais de Justiça. Os juízes dizem que se trata de um negócio "ruinoso" para o Estado. Os partidos da oposição garantem que vão questionar o ministro Alberto Martins.
A questão foi suscitada ontem pelo DN revelando que a primeira pedra do Campus da Justiça do Porto foi lançada há um ano pelo então ministro da tutela Alberto Costa sem que houvesse sequer um parecer da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças a garantir o cabimento do negócio. Parecer esse que continua sem existir. Pelo que o Campus permanece sem outra pedra além daquela que em cerimónia realizada a 31 de Agosto, a menos de um mês das eleições legislativas, foi lançada com pompa e circunstância.» (DN)
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
DE OUTROS
«Como é possível que os casos dos sobreiros, da cova da beira, do freeport, da universidade independente, da face oculta, dos contentores, dos projectos engenheirais, do bpn, da tvi-pt, dos submarinos não passem de pequenos incidentes (e por isso os escrevo com letra minúscula)? São casos que atravessam (quase) todos os partidos e nada se sabe e nada acontece. E o pouco que acontece é anos e anos tarde demais e muitas vezes envolto numa neblina que apenas confunde e nada esclarece.
A justiça e a comunicação social têm um problema sério. E nós temos um problema grave. O poder, em sentido lato, é dominado crescentemente por pessoas que não sentem nem têm vergonha. Os que ainda têm vergonha terão vida política curta, no actual estado de vivência democrática.»
Luís Campos e Cunha
'Público'
A justiça e a comunicação social têm um problema sério. E nós temos um problema grave. O poder, em sentido lato, é dominado crescentemente por pessoas que não sentem nem têm vergonha. Os que ainda têm vergonha terão vida política curta, no actual estado de vivência democrática.»
Luís Campos e Cunha
'Público'
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
CARTA ENVIADA AO EMBAIXADOR DO IRÃO PELOS EURODEPUTADOS DO BE
. "Tudo o que peço é uma carta. Quero uma carta para a minha querida mãe. Por favor, escrevam a carta de perdão porque ela é inocente, 100 por cento inocente"
Sajjad Ghadarzade, de 22 anos, filho de Sakineh M. Ashtiani
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Exmo. Senhor Embaixador da República Islâmica do Irão, Rasool Mohajer:
Nas conversas que temos mantido com vexa, pediu-nos que houvesse sempre franqueza e sinceridade entre nós. É por isso que agora lhe escrevemos. Não podemos deixar de exprimir a nossa profunda indignação ante as notícias de novas execuções iminentes no Irão, em particular a de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mulher que a “convicção” de três juízes condenou à morte por lapidação.
Não podemos ignorar os constantes apelos da família desta cidadã iraniana, obrigada a encarar a morte por um «crime» admitido sob tortura e pelo qual já tinha sido punida com 99 chicotadas, na presença de um filho.
Sakineh Mohammadi Ashtiani não teve direito a um julgamento na sua língua e ouviu a pronuncia em farsi, língua que desconhecia. Do mesmo modo, assinou o documento que lhe foi apresentado pelas autoridades e só minutos depois é que as suas co-detidas lhe revelaram o que tinha acabado de ser decidido: apedrejamento até à morte.
Esta não foi a única violação de direitos básicos e elementares. O seu advogado, Mohammad Mostafael e a sua família foram vítimas de repressão e intimidação e encontram-se hoje no exílio, na Noruega. Infelizmente, as autoridades da República Islâmica do Irão nada fizeram para garantir que este advogado pudesse desempenhar o seu dever de defesa em condições de segurança.
Senhor embaixador:
A história milenar do seu país, que tantos exemplos de inteligência e sensibilidade deu à humanidade, não se honra com a persistência da lapidação e da pena de morte, castigos cruéis e inelutáveis que envergonham, aos olhos do mundo, os regimes que os toleram ou promovem.
Não nos compete dizer à República Islâmica do Irão o que ela deve ou não deve fazer - essa é a vossa responsabilidade ante o vosso povo e ante a Humanidade. Mas enquanto cidadãos do mundo e representantes políticos do povo que primeiro colocou uma pedra sobre a pena de morte, apelamos à comutação da pena de Sakineh Mohammadi Ashtiani e que esta constitua uma oportunidade para a aplicação de uma moratória sobre a pena capital no seu país.
Pedimos-lhe que transmita esta mensagem às autoridades iranianas. Com os melhores cumprimentos,
Marisa Matias, Miguel Portas e Rui Tavares
UM IMENSO ADEUS
A GERAÇÃO BUSH
«Um estudo divulgado ontem nos Estados Unidos revela que a maioria dos norte-americanos que está prestes a entrar na universidade não consegue escrever em letra cursiva. Também de acordo com a "Mindset List" ", uma pesquisa feita anualmente por académicos da Universidade de Beloit , no Wiscosin, os alunos que se vão licenciar em 2014 pensam que a Checoslováquia nunca existiu.
Os resultados da pesquisa são preocupantes: Os estudantes inquiridos, que vão integrar as turmas de 2014, acham que Beethoven , o célebre compositor alemão, é apenas "um cão", enquanto que Michelangelo , o renomado pintor italiano, não passa de "um vírus de computador".»
Expresso online
Os resultados da pesquisa são preocupantes: Os estudantes inquiridos, que vão integrar as turmas de 2014, acham que Beethoven , o célebre compositor alemão, é apenas "um cão", enquanto que Michelangelo , o renomado pintor italiano, não passa de "um vírus de computador".»
Expresso online
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
Repórteres Sem Fronteiras critica condenação do semanário Sol
«A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) manifestou-se hoje escandalizada com a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa ao ter condenado o semanário Sol num processo intentado pelo ex administrador da PT Rui Pedro Soares.
“Estamos escandalizados pela decisão do Tribunal da Relação, que confirma uma decisão já de si incompreensível em primeira instância”, refere a Repórteres sem Fronteiras (uma organização não governamental internacional que visa defender a liberdade de imprensa no mundo) numa nota hoje divulgada.
No início de julho, o Tribunal da Relação de Lisboa deu razão a Rui Pedro Soares relativamente à providência cautelar interposta em fevereiro para evitar a publicação de declarações suas no Sol, confirmando assim a decisão do tribunal de primeira instância.
A decisão do Tribunal da Relação de Lisboa é referente a um recurso interposto pela sociedade detentora do jornal Sol quando confrontada com uma providência cautelar de Rui Pedro Soares.
O ex-administrador da PT Rui Pedro Soares exige do Sol uma indemnização de 1,5 milhões de euros por violação da providência cautelar interposta para evitar a publicação de declarações suas.»
Diário Digital
terça-feira, 17 de agosto de 2010
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
´«Com a entrada em vigor da nova reforma da lei penal, em 2007, é mais fácil escapar-se quando se engana o próximo
Em Portugal, já ninguém vai preso por burlar ou furtar se o autor dos crimes, caso seja apanhado, restitua os bens à vítima, ressarcindo--a de todos os prejuízos. De contrário, arrisca-se a cumprir prisão. Se o fizer, as autoridades fecham os olhos. Esta despenalização, que deixa muita gente do lado de fora das cadeias, é uma novidade da reforma penal de 2007 que tem passado quase desapercebida, e consta no artigo 206.º do Código Penal.»
DN
Em Portugal, já ninguém vai preso por burlar ou furtar se o autor dos crimes, caso seja apanhado, restitua os bens à vítima, ressarcindo--a de todos os prejuízos. De contrário, arrisca-se a cumprir prisão. Se o fizer, as autoridades fecham os olhos. Esta despenalização, que deixa muita gente do lado de fora das cadeias, é uma novidade da reforma penal de 2007 que tem passado quase desapercebida, e consta no artigo 206.º do Código Penal.»
DN
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A ESTUPIDEZ MÍNIMA GARANTIDA
Segundo o CDS (PP para os amigos), todas as desgraças da Pátria se devem à existência de um apoio social conhecido pelo bonito nome de Rendimento Social de Inserção.
Há buraco orçamental? O CDS tem a solução: acabe-se com o RSI!
Escasseiam as crianças no Parque Eduardo VII? Suspenda-se o RSI e elas lá aparecerão a lutar pela vida!
Portugal está a arder? Ponham-se os beneficiários do rendimento mínimo a vigiar a floresta!
Enfim, sejamos tolerantes e admitamos que para animar a 'silly season' é preciso garantir um Rendimento Mínimo para a Estupidez, mas, em todo o caso, convém não abusar...
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
«André Figueiredo, secretário-geral adjunto do PS, foi inquirido na investigação do Freeport para explicar o email de José Sócrates ao arguido Charles Smith, em vésperas das eleições legislativas de 2005. O dirigente assumiu a autoria daquela mensagem e alegou tratar-se de comunicação eleitoral em páginas do PS na Internet em nome de José Sócrates.»
'CM'
'CM'
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
DE OUTROS
«Sou do tempo em que a magistratura era o mimetismo arrogante do poder fascista. E assisti, em tribunais plenários, às mais repulsivas misérias morais, cometidas por "juízes" que compunham medonhas caricaturas da nobreza e da honra. Nunca foram julgados nem castigados. Aliás, depois de condenarem presos políticos a penas pesadíssimas, adicionadas a "medidas de segurança", que significavam, praticamente, prisão por tempo indeterminado, esses senhores iam tomar chá à Bénard ou à Ferrari, ou entravam na Bertrand para saber das novidades literárias. Tranquilamente, sem sobressaltos de consciência. Morreram no leito da serenidade, com reformas substanciais.
As coisas melhoraram, com o 25 de Abril? Superficialmente. A mentalidade de retábulo de eleitos não sofreu alterações: as características de domínio corporativo mantêm-se. Ainda não chegámos à "democracia de juízes", como ocorreu, por exemplo, em Itália. Mas caminhamos para uma interpretação perigosa do que a Justiça pode ser. Abrem-se as veredas a uma sociedade de incertezas, que fará a erosão dos mecanismos e dos princípios democráticos. Não duvidemos das graves ameaças que pesam sobre nós.»
Baptista-Bastos
'DN'
As coisas melhoraram, com o 25 de Abril? Superficialmente. A mentalidade de retábulo de eleitos não sofreu alterações: as características de domínio corporativo mantêm-se. Ainda não chegámos à "democracia de juízes", como ocorreu, por exemplo, em Itália. Mas caminhamos para uma interpretação perigosa do que a Justiça pode ser. Abrem-se as veredas a uma sociedade de incertezas, que fará a erosão dos mecanismos e dos princípios democráticos. Não duvidemos das graves ameaças que pesam sobre nós.»
Baptista-Bastos
'DN'
HOJE
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