sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CÂMARA ESCURA (OU O CRIME METÓDICO)


Paula Moura Pinheiro anuncia que Câmara Clara acaba em Dezembro

Público

E NÃO PODEMOS EXTERMINÁ-LOS?



Quem se reformar em 2013 terá corte de 4,78% na pensão

Público

UMA NOVA CADEIRA PARA AS UNIVERSIDADES DE VERÃO DAS 'JOTAS'


Jogo de tabuleiro português ensina a ser corrupto

Para quem está habituado a jogos de tabuleiro semelhantes ao ‘Monopólio’ vai gostar de uma variação criada por portugueses: ‘Vem Aí a Troika!’ é uma novidade no campo lúdico de estratégia, mas ensina a ganhar dinheiro… de forma ilícita.
Criado pela empresa portuguesa Tabletip Games, este jogo privilegia quem criar a melhor teia de influências, vencer eleições e colocar o máximo de dinheiro em paraísos fiscais.

Os criadores dizem que ‘Vem Aí a Troika!’ é “uma obra de ficção, passada num país chamado Portugalândia, onde existem líderes corruptos e incompetentes, interesses financeiros obscuros e grupos de interesses que se estão nas tintas para o País”.

Mas há uma ressalva: a empresa avisa que qualquer semelhança com factos, entidades ou pessoas reais é “mera coincidência”, encarando o jogo como uma “sátira da dinâmica de poder, pressão e influência”.

O jogo é colocado à venda nas lojas na próxima segunda-feira.
CM

O EUROMILHÕES


Strauss-Khan vai pagar 4,6 milhões a empregada de hotel que o acusou de agressão sexual

Público

(A propósito, Christine, se um dia tiveres um impulso violador, lembra-te de mim. Falo francês, ainda dou para meias-solas e tenho a conta bancária depauperada pela carga fiscal imposta pela ajuda do FMI).

A FÚRIA

DN

O MISTERIOSO DESAPARECIMENTO DAS 450 'MILHAS' SUBMARINAS

 "O Estado Português foi lesado em 721 milhões de euros pela Ferrostaal, num processo com implicações criminais. As contrapartidas a prestar deveriam, nos termos da lei, beneficiar a capacidade da indústria portuguesa e permitir aumentar a sua competitividade nos mercados internacionais. Entretanto, o Fundo de Investimento alemão que controla a Ferrostaal pegou num projecto de tinha em Portugal desde há vários anos, e que não avançou entretanto por razões que lhe são imputáveis, e contou com a cumplicidade do Governo de Portugal para que esse seu projecto de 150 milhões de euros seja contabilizado pelo valor de 600 milhões. E quando às contrapartidas, não se fala mais nisso."
António Filipe
Deputado do PCP

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DE OUTROS

O Governo em versão barata de Luís de Matos

O Governo impôs esta quinta-feira que 50% dos subsídios de férias e de Natal do próximo ano sejam pagos em duodécimos no setor privado. Os restantes 50% de ambos os subsídios continuarão a ser pagos nas datas e nos termos já previstos legalmente.
Quando se chega ao ponto de o Governo determinar como devem as empresas gerir os seus fluxos de caixa já estamos para lá de Bagdad em matéria de intromissão do Estado na vida do setor privado.
Mas como é evidente, o Governo não está preocupado com as empresas ou com as famílias: está preocupado consigo e com os efeitos que terão nas folhas salariais o brutal aumento de impostos que está contido no Orçamento do Estado para 2013.  
A revolta que daí decorreria seria tanta e a indignação tamanha que o Executivo resolveu fazer uma esperteza saloia. Com este pagamento de 50% dos subsídios de férias e de Natal ao longo dos 12 meses disfarça a enorme quebra salarial que aí vem devido ao aumento dos impostos - e prepara, ao mesmo tempo, o fim definitivo daqueles dois subsídios.
É a tentativa de, por um truque barato de circo, impor a ilusão de que afinal a subida dos impostos não é assim tão feroz.
O problema é que, no final do ano, feitas as contas, os contribuintes vão perder cerca de 30% do seu rendimento por via fiscal. E contra isto não há ilusionismo barato que resista.
Podiam ter contratado Luís de Matos, o nosso mais famoso ilusionista. Ele certamente faria desaparecer muito melhor os subsídios de férias e de Natal que o Governo nos vai levar e no final ainda batíamos palmas.
Nicolau Santos
EXPRESSO




A DEMISSÃO DO COELHO

Com a escola de carreirismo e golpismo da JSD a que acrescentou umas leituras mal assimiladas da vulgata neoliberal,  um indisfarçavel desejo de vingança tão característico de uma franja de 'espoliados' do Ultramar, Coelho é uma espécie de senhora Thatcher de calças, orgulhosamente labrego e muito dado a submissões aos poderosos do momento.
Chegou ao poder respaldado por dois milhões e meio de votos(!) com um programa ideológico que inclui como objectivos principais a desvalorização do trabalho (custe o que custar) e a privatização de tudo (e a qualquer preço) o que possa ser privatizado - EDP, REN, CGD, Águas, TAP, RTP, Lusa, Estaleiros de Viana, Saúde, Educação, Segurança Social e o mais que houver por aí com essa peste malina que se chama capital público.
A criatura tem uma missão e vai cumpri-la até ao fim. A demissão prematura não consta do programa.
Vai perder as próximas eleições? Tudo indica que sim. Mas que importa isso se o trabalhinho fica feito e os 'mercados' reconfortados com o anúncio de "Missão cumprida"?

O CORREIO DA COELHEIRA


Mário Soares enviou carta a Passos Coelho pedindo que se demita

Um conjunto de personalidades, entre as quais o ex-Presidente da República e o ex-Primeiro-Ministro Mário Soares, enviaram, esta quinta-feira, uma carta-aberta ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, manifestando a sua preocupação pelas consequências da política seguida pelo actual Governo e pedindo, inclusivamente, a sua demissão. Uma cópia foi também enviada para o Presidente da República.

Na carta, os cerca de oitenta signatários garantem que a política da «austeridade custe o que custar» está a empobrecer o país, ao mesmo tempo que criticam o desmantelamento das funções sociais do Estado, juntamente com a alienação de empresas estratégicas, os cortes nas pensões, nas reformas e nos salários, além do incentivo à emigração e o crescimento do desemprego.
«Perdeu-se toda e qualquer esperança», afirmam estas mesmas personalidades, garantindo que o Executivo, munido de «um fanatismo cego», está a fazer «caminhar o país para o abismo», ao mesmo tempo que apelidam o Orçamento do Estado aprovado na segunda-feira de «injusto, socialmente condenável e portador de disposições de constitucionalidade duvidosa».
A finalizar, os signatários pedem ao primeiro-ministro para que «retire as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências».
Leia aqui a carta na íntegra:
"Exmo. Senhor Primeiro-Ministro,
Os signatários estão muito preocupados com as consequências da política seguida pelo Governo.
À data das últimas eleições legislativas já estava em vigor o Memorando de Entendimento com a Troika, de que foram também outorgantes os líderes dos dois Partidos que hoje fazem parte da Coligação governamental.
O País foi então inventariado à exaustão. Nenhum candidato à liderança do Governo podia invocar desconhecimento sobre a situação existente. O Programa eleitoral sufragado pelos Portugueses e o Programa de Governo aprovado na Assembleia da República, foram em muito excedidos com a política que se passou a aplicar. As consequências das medidas não anunciadas têm um impacto gravíssimo sobre os Portugueses e há uma contradição, nunca antes vista, entre o que foi prometido e o que está a ser levado à prática. 
Os eleitores foram intencionalmente defraudados. Nenhuma circunstância conjuntural pode justificar o embuste.
Daí também a rejeição que de norte a sul do País existe contra o Governo. O caso não é para menos. Este clamor é fundamentado no interesse nacional e na necessidade imperiosa de se recriar a esperança no futuro. O Governo não hesita porém em afirmar, contra ventos e marés, que prosseguirá esta política - custe o que custar - e até recusa qualquer ideia da renegociação do Memorando.
Ao embuste, sustentado no cumprimento cego da austeridade que empobrece o País e é levado a efeito a qualquer preço, soma-se o desmantelamento de funções essenciais do Estado e a alienação imponderada de empresas estratégicas, os cortes impiedosos nas pensões e nas reformas dos que descontaram para a Segurança Social uma vida inteira, confiando no Estado, as reduções dos salários que não poupam sequer os mais baixos, o incentivo à emigração, o crescimento do desemprego com níveis incomportáveis e a postura de seguidismo e capitulação à lógica neoliberal dos mercados.
Perdeu-se toda e qualquer esperança.
No meio deste vendaval, as previsões que o Governo tem apresentado quanto ao PIB, ao emprego, ao consumo, ao investimento, ao défice, à dívida pública e ao mais que se sabe, têm sido, porque erróneas, reiteradamente revistas em baixa.
O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo.
A recente aprovação de um Orçamento de Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em2013 arecessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser termo à política seguida.
Perante estes factos, os signatários interpretam - e justamente - o crescente clamor que contra o Governo se ergue, como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências.
É indispensável mudar de política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro. 
PS: da presente os signatários darão conhecimento ao Senhor Presidente da República.
Lisboa, 29 de Novembro de 2012"
MÁRIO SOARES
ADELINO MALTEZ  (Professor Universitário-Lisboa)
ALFREDO BRUTO DA COSTA (Sociólogo)
ALICE VIEIRA (Escritora)
ÁLVARO SIZA VIEIRA (Arquiteto)
AMÉRICO FIGUEIREDO (Médico)
ANA PAULA ARNAUT (Professora Universitária-Coimbra)
ANA SOUSA DIAS (Jornalista)
ANDRÉ LETRIA (Ilustrador)
ANTERO RIBEIRO DA SILVA (Militar Reformado)
ANTÓNIO ARNAUT (Advogado)
ANTÓNIO BAPTISTA BASTOS (Jornalista e Escritor)
ANTÓNIO DIAS DA CUNHA (Empresário)
ANTÓNIO PIRES VELOSO (Militar Reformado)
ANTÓNIO REIS (Professor Universitário-Lisboa)
ARTUR PITA ALVES (Militar reformado)
BOAVENTURA SOUSA SANTOS (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS ANDRÉ (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS SÁ FURTADO (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS TRINDADE (Sindicalista)
CESÁRIO BORGA (Jornalista)
CIPRIANO JUSTO (Médico)
CLARA FERREIRA ALVES (Jornalista e Escritora)
CONSTANTINO ALVES (Sacerdote)
CORÁLIA VICENTE (Professora Universitária-Porto)
DANIEL OLIVEIRA (Jornalista)
DUARTE CORDEIRO (Deputado)
EDUARDO FERRO RODRIGUES (Deputado)
EDUARDO LOURENÇO (Professor Universitário)
EUGÉNIO FERREIRA ALVES (Jornalista)
FERNANDO GOMES (Sindicalista)
FERNANDO ROSAS (Professor Universitário-Lisboa)
FERNANDO TORDO (Músico)
FRANCISCO SIMÕES (Escultor)
FREI BENTO DOMINGUES (Teólogo)
HELENA PINTO (Deputada)
HENRIQUE BOTELHO (Médico)
INES DE MEDEIROS (Deputada)
INÊS PEDROSA (Escritora)
JAIME RAMOS (Médico)
JOANA AMARAL DIAS (Professora Universitária-Lisboa)
JOÃO CUTILEIRO (Escultor)
JOÃO FERREIRA DO AMARAL (Professor Universitário-Lisboa)
JOÃO GALAMBA (Deputado)
JOÃO TORRES (Secretário-Geral da Juventude Socialista)
JOSÉ BARATA-MOURA (Professor Universitário-Lisboa)
JOSÉ DE FARIA COSTA (Professor Universitário-Coimbra)
JOSÉ JORGE LETRIA (Escritor)
JOSÉ LEMOS FERREIRA (Militar Reformado)
JOSÉ MEDEIROS FERREIRA (Professor Universitário-Lisboa)
JÚLIO POMAR (Pintor)
LÍDIA JORGE (Escritora)
LUÍS REIS TORGAL (Professor Universitário-Coimbra)
MANUEL CARVALHO DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
MANUEL DA SILVA (Sindicalista)
MANUEL MARIA CARRILHO (Professor Universitário)
MANUEL MONGE (Militar Reformado)
MANUELA MORGADO (Economista)
MARGARIDA LAGARTO (Pintora)
MARIA BELO (Psicanalista)
MARIA DE MEDEIROS (Realizadora de Cinema e Atriz)
MARIA TERESA HORTA (Escritora)
MÁRIO JORGE NEVES (Médico)
MIGUEL OLIVEIRA DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
NUNO ARTUR SILVA (Autor e Produtor)
ÓSCAR ANTUNES (Sindicalista)
PAULO MORAIS (Professor Universitário-Porto)
PEDRO ABRUNHOSA (Músico)
PEDRO BACELAR VASCONCELOS (Professor Universitário-Braga)
PEDRO DELGADO ALVES (Deputado)
PEDRO NUNO SANTOS (Deputado)
PILAR DEL RIO SARAMAGO (Jornalista)
SÉRGIO MONTE (Sindicalista)
TERESA PIZARRO BELEZA (Professora Universitária-Lisboa)
TERESA VILLAVERDE (Realizadora de Cinema)
VALTER HUGO MÃE (Escritor)
VITOR HUGO SEQUEIRA (Sindicalista)
VITOR RAMALHO (Jurista) - que assina por si e em representação de todos os signatários)
Diário Digital



O OPTIMISTA


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

SUGESTÃO

Ainda decorria a dura batalha de Guidage e já o PAIGC abria uma nova frente de combate: Guileje, um quartel no sul da Guiné.
Com uma emboscada a guerrilha inicia o ataque. 
Após três dias de bombardeamentos, o comandante optou pela retirada.

HOJE - RTP1, 23,14h

O DEVER DE MEMÓRIA


Argentina começa finalmente a julgar os voos da morte

Sessenta e oito antigos militares respondem pelo assassínio de pelo menos 4400 pessoas.
Para se ver livre dos opositores, a ditadura argentina matava-os individualmente, fuzilava-os em massa, amarrava grupos deles e dinamitava-os, metia-os em aviões de pés e mãos atados e atirava-os ao mar alto.
Ao último destes métodos chamou-se voos da morte e o julgamento dos assassinos começou esta quarta-feira em Buenos Aires, mais de 30 anos depois dos crimes.
Público

DE OUTROS


O coro dos desalinhados

As notícias dos últimos tempos têm sido eloquentes na explicação dos males que a corrupção pode produzir. Na China, o sistema pode implodir por causa da corrupção.
No Brasil, o escândalo do ‘mensalão’ é uma verdadeira cartilha sobre o gangsterismo político que mina as democracias. Em Espanha, os casos de corrupção atribuídos aos líderes da direita catalã, de Pujol a Mas, mostram como enriqueceram algumas elites. Lá por fora, o problema existe. Por cá, o coro é de desalinhados. Ouvindo figuras notáveis, como Almeida Santos e outros, a testemunharem em processos de corrupção, podemos ficar descansados. Por cá, não há corrupção, nem nunca houve, nem nunca haverá...
Eduardo Dâmaso
CM

A ENTREVISTA

A TVI não se cansa de promover a entrevista com o delegado da senhora Merkel num certo país da treta. 
É hoje às 21h. Antecipo os tópicos: o bom caminho (com um abismo no cenário), o bom aluno (com referências breves e elogiosas a Miguel de Vasconcelos e Pierre Laval), as pieguices (e os malefícios da vaselina na arte da sodomia), a pobreza como urgência (com a excepção dos administradores da EDP), que se lixem as eleições (brevíssimo refrescamento da garganta com vinho 'Memória de Salazar') , eles aguentam (com citações de Milton Friedman e Augusto Pinochet), o convívio fácil com a impopularidade (com elogio às cargas da polícia de choque), a transparência no aval ao governo da Madeira para compra de quatro votos (com uma metáfora de receita de lulas recheadas).
Enfim, o costume.


OS NOVOS CÃES DE GUARDA


Inquérito da RTP conclui que Nuno Santos autorizou PSP a ver imagens dos confrontos

O ex-director de Informação da RTP autorizou a PSP a visionar todas as imagens da manifestação frente ao Parlamento.
Público

NOTÍCIAS DA MINHA PÁTRIA

Candidatura do cante alentejano entregue à Unesco no início de 2013
A candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade vai ser entregue à Unesco no início de 2013, revelou esta terça-feira, 27, em Lisboa, o presidente da Comissão Nacional, António de Almeida Ribeiro.
   O presidente da Comissão Nacional da Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura falava na abertura de um colóquio internacional sobre políticas públicas para o Património Cultural Imaterial (PCI) que decorre até quarta-feira, 28, no Instituto Francês de Portugal (IFP).
Correio do Alentejo

O ABORTO DO OE 2013 - DECLARAÇÃO DE VOTO DO CDS

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A FORÇA DO PITROL



Isabel dos Santos entra na administração da ZON Multimédia

A empresária e filha do Presidente de Angola passou hoje a integrar o conselho de administração, segundo comunicado enviado à CMVM.

EXPRESSO


A GARGALHADA DO DIA



 "O Partido Socialista tornou-se naquilo que já foi apelidado de um partido de protesto, num grande bloco de esquerda"

Duarte Pacheco
Deputado coelhista

DE OUTROS

Ricardo Araújo Pereira
VISÃO

(Nota - O OE 2013 foi aprovado hoje)


PRÉMIO


Valter Hugo Mãe é o grande vencedor do Prémio Portugal Telecom 2012

O romancista Valter Hugo Mãe, o poeta Nuno Ramos e o contista Dalton Trevisan são os vencedores da 10ª edição do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, que foi anunciado em S. Paulo, nesta segunda-feira à noite.
Valter Hugo Mãe é o grande vencedor da 10ª edição do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa. O escritor português recebeu esta noite numa cerimónia que decorreu no Auditório Ibirapuera, em S. Paulo, no Brasil, o prémio na categoria de melhor romance com a A Máquina de Fazer Espanhóis e também foi o vencedor do Grande Prémio Portugal Telecom 2012.
Público

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A REVOLUÇÃO CULTURAL

Líder comunista chinês demitido por pôr filme porno na Net
Vídeo na Internet denuncia relação sexual entre um dirigente distrital do partido e a sua amante. Resultado: a demissão.

EXPRESSO

A GARGALHADA DO DIA


A ÉTICA E A AUSTERIDADE SEGUNDO OS CÓDIGOS DOS MABECOS


Desemprego e doença: maioria volta a aprovar cortes nos subsídios

Os deputados da maioria PSD/CDS-PP voltaram a aprovar o corte de 5% nos subsídios por doença e de 6% no subsídio de desemprego.

Agência Financeira

Governo diz ter tido 'ética na austeridade'
O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, sustentou que o Governo preservou "uma ética na austeridade" em 2013

SOL

CATALUNHA


Esquerda Republicana duplica representação


A segunda força política, em número de mandatos, foi a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) com 13,68% e que mais que duplica a sua representação, de 10 para 21 deputados.
Expresso


A POSTA RESTANTE


Ex-gestores dos CTT respondem por danos de 13,5 milhões de euros

MP fala de gestão danosa. No centro do caso está um prédio em Coimbra que num só dia foi vendido por 14,8 milhões de euros e revendido por 20 milhões
Quase uma década depois dos factos e três anos após a acusação, três ex-administradores dos Correios e outros oito arguidos começam hoje a ser julgados no Tribunal de Coimbra, acusados de participação económica em negócio e gestão danosa. Além dos antigos administradores dos então CTT há também, entre os outros arguidos, figuras ligadas ao PSD. Alguns estão acusados por actos de corrupção.
Na acusação, o Ministério Público (MP) calcula que aquela empresa pública terá sido lesada em cerca de 13,5 milhões de euros em função de cinco actos de gestão, que vão desde a alienação de imóveis à contratação de serviços de consultoria e de formação até à extinção do Banco Postal. 
Todos estes actos foram concretizados no mandato da equipa de gestão presidida pelo antigo secretário-geral do PSD Carlos Horta e Costa, que decorreu entre 2002 e 2005, abrangendo os governos liderados por Durão Barroso e Santana Lopes. Horta e Costa é um dos acusados, tal como outros dois administradores: Manuel Batista e Gonçalo Rocha.
Entre aqueles negócios avulta a venda do edifício central dos Correios de Coimbra, transacção que no mesmo dia proporcionou aos compradores uma mais-valia a rondar os 5,2 milhões de euros. Além de não ter havido qualquer concurso ou anúncio público sobre a intenção de venda por parte dos Correios, os mesmos compradores viriam meses depois a adquirir um outro prédio aos Correios, na Av. da República, em Lisboa, por 12,5 milhões. 
Neste caso, o pagamento foi feito com um cheque que se verificou não ter provisão, isto, apesar de ter sido aceite com uma data de cinco dias após a assinatura da escritura. O "incidente" foi ultrapassado com um acordo em que os CTT exigiam apenas receber metade do montante que o comprador obtivesse com a venda do imóvel acima dos 12,5 milhões da compra. 
Outras das particularidades deste negócio reside no facto de ele se ter concretizado antes de obtida a necessária autorização do Ministério das Finanças, então tutelado por Manuela Ferreira Leite. A escritura teve lugar a 30 de Dezembro de 2003 e só no dia seguinte é que seria emitida aquela autorização. 
Público

AS PREFERÊNCIAS DELE



“Prefiro não ter aplauso público”

Pedro Passos Coelho

CM

domingo, 25 de novembro de 2012

DE OUTROS

«Na verdade, os portugueses também já "ajustaram" os governantes. "Miúdos", "garotos", como o povo manifestante bem intui, percebendo a sua inexperiência da "vida", saídos da pior escola, carreiristas e espertos, obcecados pela "imagem" mediática, conhecedores de mil e um truques, tão vingativos como ignorantes, deslumbrados pelo seu poder actual, subservientes face a todos os poderosos, e que incorporaram um profetismo grandioso sobre "refundar" o país, que rapidamente se torna numa luta pela própria sobrevivência política, custe o que custar. O resto é expendable, no inglês técnico de que gostam.»
José Pacheco Pereira
Público

SEMPRE A SUBIR, SEMPRE A TRIUNFAR

'Dificilmente se encontraria alguém com melhor currículo do que Oliveira e Costa'
O vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, que está a ser ouvido no Parlamento na qualidade de ex-Governador do Banco de Portugal, considerou que o fundador do BPN apresentava experiência profissional mais do que suficiente para presidir ao banco.
«No caso do presidente do BPN, dificilmente se encontraria alguém com melhor currículo para ser presidente de um banco», afirmou Constâncio perante os deputados que integram a comissão de inquérito parlamentar ao BPN.
Antes de fundar o Banco Português de Negócios (BPN), Oliveira e Costa esteve no departamento de supervisão do Banco de Portugal, depois presidiu o Banco Nacional Ultramarino (BNU), passou pelo Governo, como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e foi vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI).
SOL - 8.6.2012

«[Armando Vara] Começou a trabalhar aos 14, sempre a subir, sempre a triunfar. Três vezes ministro, duas vezes deputado, membro do Secretariado do PS. De um modesto funcionário da CGD chegou a administrador. Acha que se não fosse sério tinha este  currículo? Desonestidade não conduz a estes lugares.»

Almeida Santos
Expresso - 24.11.2012

UM CASO PATOLÓGICO

EXPRESSO

sábado, 24 de novembro de 2012

A CONGREGAÇÃO DAS TIAS MARIAS ANTONIETAS

Primeiro, foi a tia Jonet com aquela história dos bifes.  Agora, vem a tia Margarida, solidária, avisar o povo das 'Docas': «O ataque que foi feito à Isabel Jonet é um absurdo» e acrescenta: «Não consigo deixar de me revoltar quando vejo pessoas com 20 e tal anos que vão para uma manifestação – os chamados “indignados” – e filmam o protesto com telefones mais caros que o meu».
Tiro conclusões: 
1 - Enquanto houver um português a deglutir bifes em cadência diária, estamos todos a viver acima das nossas possibilidades;
2 - Enquanto houver à venda, no mercado nacional, telefones mais caros do que o da tia Margarida, não temos direito à indignação.
E antecipo o próximo e piedoso decreto da congregação:
«Não têm pão? Comam brioches!», como falava a patrona, antes de perder a cabeça.
  

O PORTUGUÊS (SUAVE) DE UMA ESCRITORA POP



Margarida Rebelo Pinto. “Tive de fazer um downsizing do meu lifestyle”

O PASSO A PASSO DO PASSOS

DN

CEM ANOS DE PERDÃO


Duarte Lima burlou Oliveira e Costa e a seguir comprou arte, diz acusação

Por Ana Henriques
Antigo presidente do BPN terá financiado a aquisição de quadros numa galeria belga no valor de mais de três milhões de euros e de casa de luxo, quando pensava estar a investir num promissor terreno em Oeiras

Público

O PASSO A PASSO DO PASSOS



Organizadora de manif «Que se lixe a troika» constituída arguida

Dois meses e meio depois sabe-se que a PSP considerou ilegal conferência de imprensa que anunciou a concentração de 15 de setembro

TVI

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O SILÊNCIO DE OURO DO CANÁRIO ENCARNADO

AMÉRICO THOMAZ

 «Todos sabem que o silêncio do Presidente da República é de ouro, hoje a cotação do ouro foi 1.730 dólares por onça, uma onça são 31 gramas, mais 1,7% do que a cotação do ouro naquele dia de Setembro em que a generalidade dos portugueses ficou a saber o significado da conjugação de três letras do alfabeto português: “tê, ésse, u” (TSU)”.»
CAVACO SILVA

A GARGALHADA DO DIA


«Sr. António Sala: quer comprar o silêncio de ouro do Presidente Cavaco Silva?»

Tiago Mesquita
Blogue 100 Reféns/Expresso

DE OUTROS

« Passemos à atualidade. Alberto da Ponte, ex-administrador da Sociedade Central de Cervejas, é presidente da RTP. Perante a hipótese de imagens brutas terem sido cedidas pela RTP à PSP, ele considerou, bem, que essa cedência tinha "consequências nefastas para a credibilidade e idoneidade na produção informativa da RTP". Entretanto, Nuno Santos, diretor de Informação da RTP, demitiu-se. Santos disse que ele não dera autorização para a cedência daquelas imagens. E garantiu que "nenhuma imagem saiu das instalações da RTP". Afirmações que não descartam 1) que alguém da sua direção aceitou dar as imagens e que 2) a PSP tenha ido à RTP para as visualizar. Ora, é de crer que a PSP tenha feito isso: ontem, soube-se que pediu o mesmo à TVI. E a TVI fez o que devia, disse: não. Um ex-cervejeiro, recém-chegado à RTP, entendeu os deveres dos jornalistas, mas não estou certo que o diretor da RTP que mostrou as imagens à PSP perceba de malte. Certo é que este não soube ser jornalista. Lamento que a minha profissão perca nessa comparação.»

Ferreira Fernandes
DN

A EVIDÊNCIA VAI FAZENDO O SEU CAMINHO


A Alemanha está levar a Europa à desgraça, diz Silva Lopes

Público

GRAÇOLAS



































O Presidente da República fez hoje, na entrega dos prémios Gazeta, um discurso irónico à volta do seu «silêncio» e pediu para não relatarem a sua presença, comprometendo-se a não o revelar na sua página do Facebook.

De acordo com a Lusa, no habitual discurso que faz na entrega destes prémios de jornalismo, Cavaco Silva começou por dizer que apenas o seu «caro amigo Mário Zambujal [presidente do Clube de Jornalistas] o convenceria a estar presente: "Ele sabe bem que eu não queria vir, tudo porque eu sabia que teria de subir a este palco e de quebrar o meu silêncio"».

«Todos sabem que o silêncio do Presidente da República é de ouro, hoje a cotação do ouro foi 1.730 dólares por onça, uma onça são 31 gramas, mais 1,7% do que a cotação do ouro naquele dia de setembro em que a generalidade dos portugueses ficou a saber o significado da conjugação de três letras do alfabeto português: "tê, ésse, u" (TSU)», afirmou Aníbal Cavaco Silva.

Depois, Cavaco apontou vários temas dominantes da atualidade política sobre os quais «boa parte» da população portuguesa acha que o Presidente da República «estava a refletir» durante o seu «silêncio».

«Até aqui, boa parte dos portugueses pensava que o Presidente da República estava a meditar, a refletir sobre a próxima visita a Portugal da senhora já bem conhecida de todos, amada por muitos, a que carinhosamente os portugueses chamam de troika, outros estariam a pensar que o Presidente da República estava a refletir sobre se o aumento de impostos era enorme ou gigantesco, outros pensariam que o Presidente da República estava a refletir sobre os novos apoios que a chanceler Merkel podia trazer para Portugal na sua próxima visita ao país e outros poderiam estar a pensar que o Presidente da República estava a refletir sobre o que fazer relativamente às pressões de vinte corporações e mais de cem individualidades para que ele enviasse o Orçamento do Estado para o Tribunal Constitucional», declarou.

No mesmo tom de ironia, Cavaco Silva continuou: «Outros estariam a pensar que o Presidente estaria a refletir sobre o consenso político que foi possível estabelecer entre as forças políticas do arco da governação sobre a forma de realizar a reforma das funções do Estado, outros podiam estar ainda a pensar que o Presidente estava a refletir sobre se a transmissão televisiva dos jogos de futebol em canal aberto fazia ou não parte da definição de serviço público de televisão, mas agora, depois de ter quebrado o meu silêncio, os portugueses dirão que afinal ele estava apenas a refletir sobre a forma de evitar a sua presença na cerimónia de atribuição dos prémios Gazeta do Clube de Jornalistas».

No entanto, «tendo quebrado o silêncio» e estando presente, o Presidente disse só lhe restar «ser muito, muito, breve, tentar passar despercebido e felicitar os premiados».

«Fazer votos para que continuem a apostar na qualidade, felicitar Fialho de Oliveira pelo prémio de mérito que acabou de receber, o Clube de Jornalistas por conseguir resistir à crise e ainda não ter ido à falência, o que com certeza se deve à capacidade de gestão de Mário Zambujal, e esperar que a Caixa Geral de Depósitos nos ofereça um jantar que seja condizente com os tempos que vivemos e eu não possa ser acusado de estar aqui por uma qualquer guloseima», afirmou, provocando várias gargalhadas entre convidados presentes.

No final do seu curto discurso, o Presidente da República deixou um pedido especial «aos jornalistas presentes»: «Se forem inquiridos digam que eu estive aqui mas não disse absolutamente nada, e que eu me comprometo a não colocar qualquer post sobre o assunto na minha página do Facebook, deixo, por isso, antecipadamente o meu muito obrigado a todos».
TVI

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O DEVER DE MEMÓRIA


Los Schindler mexicanos

La generosidad sin precedentes del presidente Lázaro Cárdenas con los republicanos españoles no hubiera sido posible sin el talento y el esfuerzo de un grupo de intelectuales y diplomáticos mexicanos que, superando unas circunstancias políticas extraordinariamente difíciles, lograron que unos 20.000 refugiados encontraran la libertad y una nueva patria en este país. De figuras como Alfonso Reyes y Daniel Cosío Villegas, pero sobre todo de Luis I. Rodríguez, Gilberto Bosques, Isidro Fabela y Narciso Bassols bien puede decirse una vez más que nunca tan pocos salvaron a tantos.

El País

O PASSO A PASSO DO PASSOS


Comissão de Trabalhadores da RTP acusa MAI

A Comissão de Trabalhadores da RTP acusou hoje o ministro da Administração Interna de ter “induzido” ao crime
Num comunicado muito crítico para com a actuação do Governo, o órgão representativo dos trabalhadores afirma que “não pode tolerar-se que homens de mão do ministro [Miguel Macedo] entrem na televisão pública como numa quinta sua, sem mandado judicial, para visionar e requerer cópias de imagens destinadas exclusivamente ao trabalho jornalístico”.


A CT aponta também o dedo ao ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que “tolera toda esta intromissão e dela se faz cúmplice, por acção ou omissão”.
Público

TVI recebeu hoje pedido de imagens de 'manif'
"Recebemos um pedido de imagens sobre as manifestações de 14 de novembro hoje [quinta-feira, 22]", diz fonte oficial da estação, não revelando quem pediu e remetendo mais explicações para oJornal das 8.
Após o eventual pedido de imagens por parte da PSP à RTP, na passada semana, fonte oficial da SIC garantiu não ter recebido qualquer pedido sobre material referente à mesma matéria: a cobertura noticiosa da greve geral de 14 de novembro.
Já a TVI, através do gabinete de relações públicas, adiantou ao nosso jornal ter recebido um pedido esta quinta-feira, 22 de novembro. "Recebemos um pedido de imagens sobre as manifestações de 14 de novembro hoje", explica fonte oficial, não adiantando qual o cliente. Sublinha ainda ser "um assunto da direção de Informação" sobre o qual deverá "José Alberto Carvalho [diretor de Informação da TVI] deverá dar esclarecimentos no Jornal das 8".
DN