Com a leveza que a inconsciência dá e no habitual registo de monitor do ensino especial, o ministro Leitão, o Amaro, resolveu, sem qualquer suporte justificativo, associar a sinistralidade ferroviária à ingestão de tintol e bagaçame por parte das tripulações dos comboios ronceiros que por aí circulam. Humilhados e ofendidos, os acusados exigem um pedido de desculpas. Leitão, Amaro e ministro, do alto da sua arrogância, diz não. Este Leitão, amaríssima escolha do espinhoso Montenegro para ministro da presidência, é novo e tem margem para crescer. Estamos lixados.