Ele destronou o Tozé porque o Tozé ganhava por poucochinho.
Ele perdeu as eleições legislativas para a tenebrosa dupla Passos/Portas que liderou o governo de indignidade nacional.
Ele aproveitou as tábuas de salvação lançadas pelo PCP e BE, formou governo, o da Geringonça, e, com as costas aquecidas pela Esquerda, cortou pontes com a Direita.
Ele, deslumbrado com o Poder, quis governar sozinho e, com as costas aquecidas pelo presidente da República, cortou pontes com a Esquerda.
Ele, por um daqueles milagres que só a irmã Lúcia, com a ajuda do bispo de Leiria, poderá explicar, conseguiu uma maioria absoluta, formou governo, o da Galambonça, e, mergulhado num monte de escândalos, cortou pontes com o presidente da República.
Ele, na senda do 'mon camarade et ami Mitrã', poderá ficar na História como o coveiro do PS, de toda a Esquerda e, no limite, da Democracia.
Ele tentará salvar-se, como qualquer oportunista político ou náufrago em desespero, agarrando-se à primeira bóia lançada pela 'Europa'.
Ele terá um lindo funeral político.
Estamos cá para assistir e formular um último e caridoso desejo: que a terra lhe seja leve como chumbo!