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"E morreu Godard. Não terá tantos dias de exéquias, o caixão não viajará de palácio em palácio, faltarão as missas compungidas, a Comunidade de Madrid não declarará três dias de luto, não haverá bandeira a meia haste por esse mundo fora, não virão chefes de Estado fazer-se fotografar no funeral, nem será transmitido em direto, faltarão as notas oficiosas e oficiais que não serão publicadas pelas diversas chancelarias. No entanto, Godard marcou mais o nosso tempo do que Elizabeth."
Francisco Louçã (Expresso)