sábado, 12 de outubro de 2019

UM BENFICA SEM (A)VENTURAS FASCISTÓIDES

Na foto: Dois negros e um judeu num dos momentos mais altos da história do Benfica

André Ventura é a grande traição ao Benfica (por Ricardo Araújo Pereira, Henrique Raposo, Pedro Norton, José Eduardo Martins e Lucas Pires)

Esta é uma carta aberta escrita para a Tribuna Expresso e dirigida à direção do clube da Luz e é sobre alguém que chegou ao Parlamento e que é "conhecido apenas e só por ser do Benfica"

Somos um pequeno grupo de benfiquistas que vem por este meio expressar indignação perante um facto que já passou todos os limites: André Ventura usou e usa o Benfica para criar uma persona política.
A instrumentalização política do Benfica é errada por princípio.
Neste caso, é ainda mais grave, porque o Chega é um partido de extrema-direita abertamente anti-sistema e xenófobo, isto é, um partido que é a negação da identidade do Benfica.
O clube de Eusébio, Coluna, Renato e Gedson, entre outros, não pode ser associado a uma figura xenófoba.
A claque do Benfica tem brancos, mestiços e negros. O Benfica é um clube de angolanos, cabo-verdianos, moçambicanos.
O Benfica é clube mais popular de Portugal, é de ricos e pobres, de brancos e negros, de muçulmanos e ciganos. A direcção do Benfica não pode continuar a pactuar com a evidência mediática: o Chega chegou ao parlamento porque é liderado por uma personagem que é conhecida apenas e só por causa do Benfica.
Com os melhores cumprimentos,
Jacinto Lucas Pires
Henrique Raposo
Pedro Norton
José Eduardo Martins
Ricardo Araújo Pereira