Angola: Fillho de José Eduardo dos Santos foi constituído arguido
O filho do ex-Presidente angolano, José Filomeno dos Santos, e o ex-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Valter Filipe, foram constituídos arguidos pela justiça angolana pela prática suspeita de crimes de defraudação, peculato e associação criminosa, entre outros.
A informação sobre os crimes de que são suspeitos foi prestada hoje aos jornalistas pelo subprocurador-geral da República de Angola, Luís Benza Zanga, durante um encontro com deputados angolanos, em Luanda.
“Foram constituídos arguidos e ouvidos nessa qualidade, acerca dos crimes de burla por defraudação, peculato, associação criminosa, tráfico de influências e branqueamento de capitais”, explicou o subprocurador-geral que anteriormente tinha já revelado que José Filomeno dos Santos tinha sido constituído arguido e estava impedido de sair do país.
Durante o último mandato (2012-2017) de José Eduardo dos Santos como Presidente angolano, o filho mais velho, José Filomeno dos Santos, então nomeado para presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola, foi apontado como possível candidato à sucessão do chefe de Estado.
De acordo com a informação transmitida hoje por Luís Benza Zanga, em causa está uma transferência irregular de 500 milhões de dólares para um banco britânico, que além de José Filomeno dos Santos e Valter Filipe levou à constituição de outros três arguidos, um dos quais, Jorge Gaudens Pontes Sebastião, sócio do filho do ex-Presidente angolano.
“Deriva do facto de ter havido uma transferência ilegal de 500 de milhões de dólares de Angola para o exterior, consubstanciada no crime de burla e peculato”, explicou Luís Benza Zanga, que é também diretor da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP) de Angola. (SAPO)
Coitadinho do Filomeno, ao pé destes, até parece um menino de coro:
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas foi constituído arguido no processo de crime de tentativa de burla ao Estado de 50 mil milhões dólares, disse hoje diretor da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP).
DN