quinta-feira, 30 de maio de 2013

VÍTOR PIERRE GASPAR LAVAL

«Está na hora de ser ir embora antes que os portugueses lhe mostrem a porta de saída de um governo de traição à pátria», disse o deputado Miguel Tiago, do PCP, ao ministro Vítor Gaspar.
O delegado do senhor Schauble não gostou porque achou que a expressão era de «mau gosto parlamentar» e fazia parte do «léxico dos regimes totalitários». 
Ora, o talibã das Finanças, o Gaspar das fífias na previsão do futuro, desta vez, deu uma fífia na apreciação do passado: a expressão «traição à pátria» fez parte do léxico dos franceses no período de ocupação alemã e mesmo depois, no período pós-Vichy. 
E a França livre avaliou, nos tribunais e às vezes fora deles, o comportamento dos que pertenceram ao «governo de traição à pátria» e actuou em conformidade.
O nome Pierre Laval diz-lhe alguma coisa, senhor ministro?