Houve referências a José Sócrates no processo que o Ministério Público optou por não colocar no despacho final - por exemplo, as prendas alegadamente cedidas pelo empresário da sucata Manuel Godinho ao primeiro-ministro -, uma vez que não eram relevantes para a acusação a nenhum dos arguidos.
No entanto, houve conversas de terceiros que envolveram o nome do primeiro-ministro que foram colocadas no despacho de acusação. Desde logo, sobre o afastamento do presidente do Conselho de Administração da Refer, por ser um obstáculo aos negócios do principal arguido do processo, Manuel Godinho.»
DN