domingo, 23 de agosto de 2009

UMA CAMPANHA ALEGRE


«Serve-se, não quem se respeita, mas quem se vê no poder. Um governador civil dizia: - «É boa! dizem que sou sucessivamente regenerador, histórico. reformista!... Eu nunca quis ser senão - governador civil!». Este homem tinha razão, porque mudar do Sr. Fontes para o Sr Braamcamp não é mudar de partido -; ambos aqueles cavalheiros são monárquicos e constitucionais e católicos. A desgraça é que, se em Portugal existissem partidos republicanos, monárquicos, socialistas, aquele homem, assim como fora sucessivamente reformista, histórico e regenerador - isto é, as coisas mais iguais - seria republicano, monárquico e socialista - isto é, as coisas mais contraditórias.»