sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
terça-feira, 28 de julho de 2009
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
PINHOADA
segunda-feira, 27 de julho de 2009
UM IMENSO ADEUS
sábado, 25 de julho de 2009
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
sexta-feira, 24 de julho de 2009
TRIO SANTANETES
POESIA IN
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
IGNORÂNCIA E ÁGUA BENTA
quinta-feira, 23 de julho de 2009
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
DOMINGO MALAGÓN
Gosto de gente assim. Por todas as razões e até pela sua raridade: gente simples que faz o que tem de ser feito, assumindo todos os riscos, e sem pretender compensações, passerelles, mordomias.
Há anos, muitos anos, Jorge Semprun, no seu assombroso livro «Autobiografia de Federico Sánchez» onde nos conta 'histórias, memórias, imagens e mitos' de um partido curioso - o PCE - 'apresentou-me', embora com reserva de identidade, um militante comunista dos duríssimos tempos de luta anti-fascista, em Espanha. Assim: «y ahora, en este relato o memorial en que no pienso callarme nada, voy a callarme el nombre, a silenciar la identidad del camarada que fabricaba nuestra documentación, ese camarada al que tantos debemos la libertad, y algunos la vida, porque eran los papeles que fabricaba o amañaba tan prodigiosamente parecidos a los auténticos que nadie podría sospechar de ellos; y alguna vez le he visto trabajar, manejar casi amorosamente las tintas, las gomas, los plásticos, los colores, las impretillas, los hornos, en un taller donde los documentos falsos adquirían categoría de objetos artísticos, de salvoconductos fraternales para cruzar los posibles temporales de la vida clandestina; y voy a callar su nombre, y al callarlo, recordarlo, celebrarlo en mi memoria, ese nombre no nombrado, porque, quién sabe?, quizá sea todavia necesaria en el porvenir su diabólica, o angélica, habilidad, su genialidad de falsificador».
Reservei-lhe, na minha memória, um lugar de destaque e em todos os livros sobre a resistência anti-franquista que li ao longo de dezenas de anos espiei frases, parágrafos, capítulos, farejei pegadas que pudessem levar-me à identidade de tão elogiado camarada.
Há dias, e trinta e dois anos depois de o ter referenciado, lendo «Decidme Cómo Es un Árbol», livro de memórias de Marcos Ana, 'apanhei-o': «La falsificación de los pasaportes era la meritoria obra de un camarada pintor, Domingo Malagón, cuya existencia nadie conocía, salvo algunos camaradas de la Dirección del Partido. Era como una especie única que había que blindar y proteger. Del minucioso trabajo de sus manos dependía, en gran medida, la seguridad del aparato clandestino. Domingo es una persona sencilla y muy entrañable. Actualmente reside en Madrid y preside una fundación que lleva su nombre.»
Gosto de gente assim. Repito-lhe o nome: DOMINGO MALAGÓN.
Para que conste.
REVISÃO CONSTITUCIONAL
quarta-feira, 22 de julho de 2009
27 DE SETEMBRO DE 2009
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
terça-feira, 21 de julho de 2009
AFINADOR DE SILÊNCIOS
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
segunda-feira, 20 de julho de 2009
PERGUNTA INOCENTE
PANDEMIA
sábado, 18 de julho de 2009
UM GRANDE 'AH!' (DE ADMIRAÇÃO)
A coisa resume-se a isto: um relatório de uma instância internacional considera que, em Portugal,o vírus da corrupção tem mais sucesso do que o vírus da gripe 'A'.
Ontem, os canais de informação do 'cabo'
fizeram das conclusões do relatório a NOTÍCIA DO DIA.
E eu, depois de um sonoro 'ah!', perguntei-me, muito inocentemente: notícia do dia? Então, anteontem, ninguém sabia de nada?
E pronto, fiz um colossal e épico manguito e desliguei a pantalha.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O QUINTETO ERA DE CORDAS
Ah eu não me tenho lá assim em tão elevada conta: homem do meu tempo “em sede de IRC”, sem estados de alma, sou completamente transaccionável!...e “banda larga”, assim entre o Madoff e os Loureiros (ilhas Caimão – loja dos trezentos nem pensar!...). Apesar das minhas bem evidentes debilidades (chamem a ASAE): falho de carácter, frouxo de convicções,flôr que não se cheira nem ao higiefone, a meus próprios olhos totalmente irrecomendável, decididamente a evitar!... sem um sobressalto condenaria os inocentes e absolveria os culpados! entre dois males nunca escolho o mal menor mas aquele que ainda não tiver experimentado!... de maneira que, quando pela manhã, ao espelho da barba, tento ainda assim viabilizar uma passa-piolho de dois dias que me habilite a passar por morador de Telheiras e não pelo suburbarno, no limite da decência, que sou (Barcarena!), a passar por professor agregado e não pelo bisonho amanuense da caixa geral com o pecadilho das humanidades (de que me arrependo!),a habilitar-me ao currículo decente de dois casamentos falhados em vez dos serviços mínimos desta namorisquice toda idiota e inconsequente, a deslocar-me aos Maristas,de Renault Mégane, a recolher os miúdos “fruto do segundo casamento”, à decência reconfortante de pagar ,sem escrúpulo,pensão de alimentos e votar Bloco (das urgências)... então,pela manhã,com o olhar nos mínimos e ao espelho da barba, lembro-me do Wilde (e agrada-me!): Não tem inimigos e nem os próprios amigos gostam dele!...
Então,sem perder mais tempo,proposta alternativa (e atrevo-me a que irrecusável): transformar o projecto “Mértola Linda” (que é,convenhamos,assim um bocado maricas – “Cuba linda” ainda remetia para algum imaginário de jeito, para um anteontem decente, um anteontem que carregava no açúcar e cantava...)propunha eu, transformar o projecto “Mértola Linda “ em “ Mértola connection”: podíamos assaltar uma funerária e levávamos uma carreta (tu conduzes, Eduardo, faço questão!) e assim, resolvido o problema do transporte, sacávamos um caixão e metíamos lá cinco “brownings” e um pitbull ( e o Gwin para entreter o pitbull), mesmo umas “bereta” já serviam (Pedro, tu podias ir a Chicago, num voo low cost, “tirar os moldes”... até podias ir mais longe, a avaliar por aquela fotografia do blog em que apareces na guinébissaulivreeindependente, de cintura para cima (ou de cintura para baixo?) em missão de soberania...)e de passagem assaltávamos uma bomba de gasolina e atestávamos (a carreta!)...
No restaurante, aos brindes,passávamos nos lavabos a vestir umas camisolas “no name boys”(Pedro, volta a ser contigo!)e,sem pagar mas exigindo factura (a ASAE!),saíamos pela esquerda alta...envergávamos,
(agora tenho de ir a Beja, amanhã continuo se entretanto não for detido!... por contumácia...)
.CASIMIRO BRANCO
UM IMENSO ADEUS
quarta-feira, 15 de julho de 2009
NOITES SEM LUAR
Dizem as notícias de necrologia que nasceu pobre, viveu pobre, morreu pobre (para os camaradas que tratam da vidinha nos escritórios de advogados de negócios, nos conselhos de administração de bancos e construtoras eu repito: nasceu pobre, viveu pobre, morreu pobre).