sábado, 30 de dezembro de 2023

ELES VÃO-SE CHEGANDO

 


“O Chega não é um partido antidemocrático e tem toda a legitimidade de existir”: Pedro Passos Coelho, ex-primeiro-ministro do PSD, numa conferência realizada em Oeiras, em novembro deste ano. “Só há quatro partidos com quem o PSD não se pode entender: o Livre, o PCP, o Bloco e o PS. A partir daí, tem de haver uma diferenciação de blocos: o PSD lidera o bloco do centro-direita; o PS lidera o bloco do centro-esquerda”: Miguel Relvas, num comentário na CNN. “O Chega é um partido como outro qualquer”: Raquel Abecasis, jornalista e ex-candidata do CDS em eleições autárquicas e legislativas, também na CNN. E as citações poderiam continuar, com várias figuras da direita a abrirem caminho e a legitimar uma mais que previsível intenção de coligação governativa entre toda a direita portuguesa, o que significaria levar André Ventura e seus correligionários para um futuro governo liderado pelo PSD.

João Albuquerque

Público