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D. COSTA I, O NULO
"Quando se olha para os dois últimos anos é quase impossível não concluir que a maioria absoluta oferecida ao PS pelos eleitores que apreciavam a “geringonça”, para supostamente castigarem o BE e o PCP, transformou-se, na realidade, num castigo autoinfligido. A maioria absoluta foi apresentada pelos principais dirigentes do PS como a oportunidade de fazer reformas. Nunca conseguiram explicar que reformas o Bloco e o PCP travavam. E nunca conseguirão explicar que reformas fizeram sem eles. Pelo contrário, as poucas marcas que Costa deixa são, para além da própria “geringonça”, resultado da pressão ou da proposta destes partidos. Sem eles, o imobilismo acomodado e arrogante foi total."Daniel Oliveira
Expresso