quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

SABER OU NÃO SABER PORTUGUÊS, EIS A QUESTÃO



Mais preocupado com as futilidades da vida dos Windsor (os seus luxos, as suas ambições, as suas taras, os seus parceiros e gostos sexuais), deixando em plano secundário as suas simpatias, ligações e compromissos com o regime nazi alemão, o livro é mauzinho, mauzinho. E a tradução também não ajuda nada. A propósito, até me lembrei do falecido editor Figueiredo Magalhães, da Ulisseia, que certo dia explicou: "Escolhi escritores como tradutores porque eram homens que sabiam português. É que se eu quisesse alguém que soubesse línguas, entregava as traduções ao porteiro do Avenida Palace que sabia oito idiomas, só não sabia era português".

Pois, pois.