A pequenez (talvez baixeza fosse o termo mais adequado, mas a minha costela caridosa impôs-se e escrevi 'pequenez') dos nossos políticos central-bloquistas dá nisto: o Papa Francisco tratado como vedeta de 'music hall'.
Moedas, o alcaide de Lisboa em exercício, oferece ao Papa um palco sumptuoso, digno de um presidente da Goldman Sachs onde se (de)formou, tal como o seu antecessor tinha oferecido um avantajado estacionamento privativo para a frota automóvel da Madonna. Tudo em nome da promoção turística da cidade e do retorno (leia-se €€€€€€) que daí decorre.
Enfim, é o que temos. Mas o que temos é o suficiente para deixar o presidente da Câmara de Bissau, a capital de um Estado falhado, roído de inveja.