Ana Mendes Godinho
Ministra
Ora aí está uma frase digna de constar numa 'Enciclopédia do Vazio'. O seu brilho e profundidade são de tal ordem que empurram definitivamente o ensaio filosófico de Jean-Paul Sartre, "O Ser e o Nada", para as profundezas das cavernas. E tem ainda um segundo mérito não despiciendo que lhe atribui um carácter de universalidade: pode ser citada a propósito de um crime monstruoso praticado em Setúbal, das criminosas mortes num lar de Reguengos de Monsaraz, da situação fiscal do seleccionador nacional de futebol, da contratação de um treinador alemão para o Benfica, do impulso imperialista do Putinazi, da vitória da marcha da Madragoa, do processo 'Marquês', das análises e comentários do José Milhazes sobra a guerra na Ucrânia. Resumindo, sobre tudo e sobre nada teremos sempre a imorredoira frase da ministra(!) Godinho para temperar um raciocínio, empapoilar uma frase, brilhar num salão de tias e tios.
Eduardo Lourenço morreu, José Gil não se sente lá muito bem, felizmente, temos a Ana Mendes Godinho que se apresenta cheia de saúde. E fala!
