quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A MULTIPLICAÇÃO DOS PORCOS


 

Relatório europeu alerta para risco de "radicalização" e "infiltração" da extrema-direita em Portugal

Um relatório sobre o extremismo de direita na Europa assinala a "normalização" política do Chega em 2020 e alerta para a "possibilidade de radicalização das formas de protesto da extrema-direita portuguesa", identificando seis movimentos em Portugal
Em Portugal, são identificados seis grupos ligados à extrema-direita. O Chega é identificado como populista radical de direita, o Ergue-te (ex-PNR) de extrema-direita, os grupos Escudo Indentitário e Associação Portugueses Primeiro são considerados identitários, Hammer Skin neo-nazis e o Movimento Zero, movimento não orgânico nas polícias, é definido como populistas de extrema-direita.

O Chega, segundo o relatório, fez elevar as "narrativas-chave" de extrema-direita "a níveis nunca vistos na política" portuguesa desde o fim do Estado Novo, dando como exemplo que 15% dos delegados ao último congresso votaram a favor de uma resolução que propunha que fossem retirados os ovários às mulheres que praticassem aborto.

Expresso