É preciso um governo de unidade nacional? O coro de vozes a favor aumenta (DN)
Acontece-me muitas vezes, depois de certas refeições, quando bebo três copos de vinho branco da Vidigueira com as entradas, quatro copos de vinho tinto do Redondo com a carne, cinco aguardentes de Borba com o café, fazer discursos a favor da unidade nacional. Dá-me para o patriotismo, o que é que querem? Não me conformo perante a ameaça de separatismo dos alentejanos e transmontanos. Aviso os circunstantes que Portugal vai do Minho a Timor e acabo sempre com o célebre e patriótico grito de guerra: "Para Angola, imediatamente e em força!"
Felizmente, com a ajuda de uns Alka-seltzer e de uma açorda, a coisa passa.