O jornal britânico recorda os casos de Marega, Claúdia Simões e Bruno Candé. A Rede Europeia Contra o Racismo relaciona o aumento dos casos de discrimação com a eleição de André Ventura para um lugar no parlamento.
A ENAR alertou, no início de setembro, em Bruxelas, para “um aumento preocupante de ataques de extrema-direita em Portugal, confirmando que as mensagens de ódio estão a alimentar táticas mais agressivas que visam os defensores dos direitos humanos de minorias raciais”. A organização relaciona o aumento dos casos com as eleições de outubro passado, quando André Ventura, o líder do partido Chega, conquistou um lugar no parlamento. Desde aí “os ativistas de extrema-direita têm tido mais propensão para cometer crimes raciais contra pessoas de cor em Portugal”.
The Guardian recorda que André Ventura é conhecido por ter ligações com outros grupos de extrema-direita, tendo mesmo nomeado ex-membros de grupos neo-nazis para posições de liderança do partido (apesar de depois ter tido que não tinha conhecimento do passado destes indivíduos). O jornal menciona ainda o facto de o líder do Chega ter-se referido a Ana Gomes como a “candidata cigana” às eleições presidenciais e defender a “redução drástica” das comunidades muçulmanas na Europa.
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