sábado, 23 de julho de 2016

DE OUTROS

A notícia de que Durão Barroso ia trabalhar para o Goldman Sachs apanhou-me de surpresa.
Sempre pensei que Durão já trabalhava para o Goldman há muitos anos. Não fiquei chocado. Tenho mais receio dos que vêm do Goldman para cá do que os que vão de cá para lá. Para mim, o Goldman Sachs não é currículo, é cadastro.

Durão Barroso no Goldman Sachs é o expoente máximo do "só se estraga uma casa". Durão no Goldman é como se o José Rodrigues dos Santos casasse com a Margarida Rebelo Pinto, o Schäuble fugisse com a Maria Luís e o Carrilho fosse viver com o Paco Bandeira. 
(...)
Barroso é daquelas pessoas que pode ir para todo o lado porque tem muitos convites e ainda mais pouca-vergonha. Estava indeciso entre o convite do Goldman e o cargo de "chairman" do Daesh, mas os outros radicais pagavam menos.
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A inabilidade de Durão, no interior do lado mau, pode dar origem a um mundo melhor. Se Barroso fosse para os Médicos sem Fronteiras, ou para a Amnistia Internacional ou, pior ainda, para o Sporting, aí sim, reconheço que ficava assustado. 
João Quadros
Jornal de Negócios